No ano da maior pandemia em um século, três instituições suprapartidárias se uniram para apresentar a Agenda Saúde na Cidade, composta por 10 propostas para a saúde pública dos municípios nos próximos 4 anos. A Agenda possui dois objetivos: 1) pautar a discussão sobre políticas de saúde feita pelos candidatos e candidatas a prefeito nas eleições municipais deste ano num conjunto de propostas efetivo e politicamente viável; 2) ajudar os prefeitos e prefeitas eleitos a organizarem seu mandato e suas prioridades na política de saúde municipal.
Com lançamento marcado para a próxima quinta-feira (15), mais do que um conjunto de propostas, a Agenda se orienta pela realidade do gestor municipal brasileiro, que precisa enfrentar inúmeros desafios políticos e administrativos para melhorar a qualidade da saúde dos cidadãos. O documento apresenta as propostas da saúde municipal de maneira detalhada, mostrando os passos necessários para implementar cada ação e narra diversos casos de sucesso dos municípios brasileiros, mostrando que a saúde municipal pode ser aperfeiçoada com o orçamento já disponível.
Tendo o olhar voltado para o atendimento à população e a partir de dados e desafios reais da saúde pública, o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), o Arapyaú e a Impulso deram as mãos e elaboraram as diretrizes programáticas a partir da perspectiva municipal, para orientar o desenho e implementação de políticas de saúde no nível das cidades.
O IEPS é presidido pelo ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e tem no conselho o médico Drauzio Varella. O Instituto Arapyaú foi fundado pelo empresário Guilherme Leal, co-presidente do Conselho de Administração da Natura. A Impulsofoi fundada por dois mestres em desenvolvimento internacional pela Universidade de Harvard, Isabel Opice e João Abreu.
“Começamos por um diagnóstico e buscamos construir um norte programático para servir de âncora aos esforços dos gestores. Essa agenda aponta as dores da gestão e traz à tona soluções concretas que podem ser implementadas pelos novos prefeitas e prefeitos”, diz Miguel Lago, Diretor Presidente do IEPS.
Para fazer uma agenda que seja realmente útil para a gestão de municípios com diferentes realidades, foi realizado um amplo diagnóstico dos problemas dos sistemas de saúde, sob três óticas: quais doenças mais matam os brasileiros, quais são os principais desafios da gestão municipal da saúde e como responder a emergências como a Covid-19.
A Agenda elenca quais devem ser as prioridades da gestão municipal da saúde. São levantados temas como a melhora da Atenção Básica, estratégias para zerar as filas do SUS e a necessidade de expandir a cobertura da atenção primária. A esmagadora maioria das propostas não implica gasto adicional de recursos por parte das prefeituras. As sugestões e exemplos focam na melhoria de processos com recursos dos quais os gestores já dispõem, o que fortalece a construção de um norte programático para o sistema de saúde municipal, focado na implementação de políticas de saúde nos municípios.
Para receber mais informações sobre o lançamento da Agenda, precisa escrever para: mariapaula.marques@ieps.org.br, telefone e WhatsApp (61) 981856220 ou iagobolivar@gmail.com, telefone e WhatsApp (11) 97043-9759.
Saiba mais sobre as instituições promotoras das 10 propostas
O Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) é uma organização sem fins lucrativos, independente e apartidária que tem um só objetivo: contribuir para o aprimoramento das políticas públicas do setor de saúde no Brasil, através de políticas públicas baseadas em evidências, desenhadas, implementadas e monitoradas de maneira transparente – sempre buscando o apoio da sociedade.
A Impulso é uma organização sem fins lucrativos que tem como principal objetivo criar capacidade analítica em governos. Atua no fortalecimento do processo de coleta e análise de dados para auxiliar gestores públicos na tomada de decisão diária, visando ao aprimoramento contínuo de suas políticas.
O Instituto Arapyaú é uma organização sem fins lucrativos inspirada pela crença de que a filantropia pode ser uma força para o bem-estar social, ambiental e econômico. Aposta na colaboração como única forma de enfrentar os complexos desafios contemporâneos, conectando diferentes iniciativas e setores – social, privado, público e academia – para a construção coletiva de soluções inovador.