A Fanem, multinacional brasileira que fabrica produtos para as áreas de neonatologia e de laboratórios, está ajudando a garantir a eficiência em uma das etapas mais cruciais do complexo processo que envolve a campanha de vacinação contra a Covid-19: o armazenamento/conservação desses valorosos insumos em condições adequadas de temperatura.
As práticas de manuseio e armazenamento adequadas desempenham um papel muito importante na proteção de indivíduos e comunidades. Por isso, unidades de saúde, postos de vacinação e centros de distribuição em todo o Brasil estão utilizando as câmaras de conservação fabricadas pela empresa e, também, os sensores de monitoramento de temperatura da Sensorweb, startup catarinense que desenvolve soluções em internet das coisas (IoT) para o mercado de saúde, responsável pela unidade de conectividade da Fanem, para ajudar a garantir esse controle.
“É com muito orgulho que temos acompanhado os noticiários e visto que nossos equipamentos sendo utilizados nessa complexa força tarefa, em diversas cidades de todo o Brasil, a garantir a eficiência e a confiabilidade e, com isso, aumentando as chances de efetividade dessa tão aguardada campanha de vacinação”, comenta Rubens Massaro, membro do conselho de diretores da empresa.
De acordo com Flávio Kormoczi, Supervisor de Produtos da Fanem, as geladeiras convencionais domésticas não são programadas para realizar um controle eficiente da manutenção da temperatura, especificamente requerido para o armazenamento das vacinas, o que pode colocar a confiabilidade do insumo em risco. “As câmaras, diferentemente das geladeiras comuns, são pensadas e desenvolvidas para uma finalidade especial. Elas restringem a operação aos limites necessários, de 2ºC a 8ºC, com mínimo gradiente em toda a câmara interna e, ainda, permitem a recuperação térmica rápida. Adicionalmente, contam com recursos que podem fornecer informações precisas e em tempo real”, comenta Flávio.
Outras características, como alarmes para alertar os operadores em caso de oscilações de temperatura que a levem para fora dos limites toleráveis, alarme de porta aberta e outros são complementados pelos recursos de conectividade. As câmaras possuem sensores em diferentes pontos do equipamento, para garantir um estado uniforme da temperatura dentro do equipamento, e sistemas de autonomia de energia que também são exclusividades dos equipamentos desenvolvidos para essa finalidade.
Câmaras Hematoimuno® da Fanem®
Desde os anos 1990, a Fanem tem investido em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos para conservação de insumos imunobiológicos e, atualmente, estão disponibilizadas ao mercado as câmaras Hematoimuno®, que valorizam a agilidade de operação e a segurança de todo o processo. Seu sistema de baterias EBS (Energy Backup System) permite o funcionamento por até 48 horas em cenários críticos decorrentes de falta de energia.
Também dispõem de múltiplos sensores, sendo dois deles dentro de recipiente com glicerol biosseguro, o que faz com que a medição fique mais próxima da temperatura interna das embalagens de vacinas, assim como sensores de ambiente, que ajudam a monitorar a variação de temperatura entre todas as prateleiras.
Com alta tecnologia embarcada, as câmaras de conservação empregam, ainda, conceitos de IoT (Internet das Coisas) e de conectividade – conexões wi-fi, ethernet e bluetooth – e estão aptas à integração com as soluções da Sensorweb.