Recém-nascidos do Hospital Evangélico Mackenzie precisam da doação de leite materno

O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), de Curitiba (PR), solicita, com urgência, a doação de leite materno para atendimento de 40 recém-nascidos que estão na UTI da instituição. Em relação a dezembro, o número de doadoras diminuiu 23% no mês de janeiro, enquanto o volume de leite coletado reduziu 28%. Em contrapartida, o número de bebês que precisou de leite aumentou 27%.

Em dezembro, o banco de Leite Humano coletou 125 litros de leite materno, de 117 doadoras, para atender 51 recém-nascidos. Em janeiro, o número de doadoras caiu para 90 e o volume de leite coletado despencou para 90 litros, para atender 65 recém-nascidos.

Sem estoque suficiente, a alimentação dos bebês precisa ser complementada com fórmulas artificiais, o que acarreta mais tempo na recuperação, em especial dos recém-nascidos que estão na UTI.

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“Ao ingerir leite artificial, os bebês acabam passando mais dias na UTI, pois as fórmulas não têm todos os nutrientes orgânicos encontrados no leite materno e que são fundamentais para os pequenos”, explica Rosane da Silva, enfermeira responsável pelo Banco de Leite do HUEM.

Os 40 recém-nascidos que necessitam do leite materno fazem oito mamadas por dia, o que totaliza 320 mamadas em u6m só dia. Durante a pandemia, os estoques vêm baixando mês a mês. Em junho, havia 182 doadoras, o dobro do número atual, e foram coletados 234 litros.

Existe um índice de leite coletado que não passa nos testes e é reprovado, mais um motivo para a urgência em ampliar as doações. “Quem puder ajudar, doe o leite que sobrar e ajude a diminuir o tempo de separação entre as mães e os bebês que estão em cuidados intensivos”, destaca a supervisora de enfermagem do Banco de Leite da UTI Neonatal do HUEM, Ana Lúcia dos Anjos Lima da Silva.

Para doar, basta um telefonema para (41) 3240-5117 e a realização de um cadastro. Uma equipe do Hospital Evangélico Mackenzie vai até a casa da doadora. Nesta visita, são entregues os materiais e frascos para a coleta e feitas orientações. Na semana seguinte, a equipe retorna para buscar o leite coletado.

Os frascos coletados são testados e os que são considerados impróprios (cheiro de cigarro, azedo, com cabelo, etc.) são descartados. Os leites que passam nos testes do cheiro, acidez e calorias são pasteurizados para eliminar todo tipo de contaminação.

Redação

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