Multimodalidade de exames reduz o risco cardiovascular em pacientes oncológicos

Embora os avanços nos diagnósticos e tratamentos para os diferentes tipos de câncer tenham garantido maior sobrevida aos pacientes, a mortalidade e os problemas de saúde causados pela toxicidade dos medicamentos ainda desafiam especialistas de áreas diversas da medicina, especialmente oncologistas e cardiologistas.

Estima-se que a taxa de óbito por doenças cardiovasculares entre indivíduos submetidos a terapia oncológica alcance até 30% dos casos. Entre as iniciativas mais recentes para tentar diminuir essa taxa está o “Posicionamento Brasileiro sobre o Uso da Multimodalidade de Imagens na Cardio-Oncologia – 2021”, realizado pelo Departamento de Imagem Cardiovascular (DIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O documento é assinado por algumas das principais instituições, serviços e especialistas na área da Cardiologia no Brasil, entre eles o Grupo Leforte. Além de relatar as principais causas e tipos de alterações cardiovasculares conhecidas, são indicados os tipos de exames por imagem que podem detectar os problemas mais recorrentes, como falência do músculo cardíaco, arritmias e disfunção ventricular.

Nos últimos anos, a cardio-oncologia vem ganhando espaço no tratamento do câncer, com uma abordagem multidisciplinar, para a avaliação do impacto da terapia no sistema cardiovascular. A multimodalidade de exames entra nesse contexto, com o objetivo de antecipar alterações cardíacas provocadas pela medicação.

“A cardiotoxicidade dos tratamentos está diretamente ligada ao tipo de droga, velocidade e intervalo entre infusões. Antever eventos adversos por meio do arsenal de exames por imagem existentes pode contribuir para a redução dos casos, com a readequação do tratamento ou mesmo do protocolo de infusão”, afirma Dr. Heron Rached, coordenador do Centro de Cardiologia do Grupo Leforte, um dos especialistas que assina do documento.

Nesse sentido, destaca o Dr. Rached, a multimodalidade consegue garantir a segurança do paciente oncológico, diante dos diferentes métodos diagnósticos: ressonância magnética, angioplastica, ecocardiografia, holter, entre outros. “Cabe aos especialistas indicar o tipo de exame mais adequado a cada caso, individualizando a abordagem”, diz.

Serviços especializados

Além de oncologistas e cardiologistas, o paciente com câncer necessita de outros especialistas, como psicólogos, nutricionistas, cirurgiões, entre outros. Por esta razão, o Leforte Oncologia contempla os núcleos de atendimento que atuam nas áreas de oncologia clínica, oncologia pediátrica, onco-hematologia, cirurgia oncológica (incluindo Cirurgia Robótica), além do SADT oncológico e radioterapia nos hospitais Liberdade, Morumbi e Santo André, além das clínicas em Higienópolis, Alphaville e Osasco.

Aliado a este serviço, o Centro de Tratamento de Cardiologia do Grupo Leforte conta com uma equipe de médicos especialistas para tratar de doenças que afetam o coração e outras partes do sistema circulatório, como veias, artérias e sangue.

Redação

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