Unifesp apresenta Centro de Saúde Global (CSG) em webinário

A pandemia de Coronavírus deixou clara a necessidade de novos núcleos de pesquisa, inovação, ensino e assistência articulados para responder de forma rápida, ordenada, consistente e completa aos novos desafios de uma doença infecciosa emergente. Em resposta a esses desafios, bem como para buscar uma visão integrada de diferentes áreas do conhecimento para a saúde humana de qualidade, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) lança o seu Centro de Saúde Global (CSG/Unifesp). A apresentação vai acontecer por meio de um webinário, no dia 10 de junho, às 11h (transmissão pelo link: unifesp.br/webinar).

A abertura do webinário será feita pelo reitor da Unifesp, Nelson Sass, com moderação da Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Lia Bittencourt. O evento on-line contará com participações dos professores da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), Soraya Smaili, do Departamento de Farmacologia, e Arnaldo Colombo, da Disciplina de Infectologia – que coordenam a iniciativa. Também participam o Prof. Dr. Wagner Luiz Batista, do Departamento de Ciências Farmacêuticas (Campus Diadema) e a Profa. Dra. Gabriela Brela, da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios – EPPEN (Campus Osasco).

Estrutura

O CSG atuará na vigilância de patógenos emergentes, buscará caracterizar as cadeias de transmissão, história natural e desenvolvimento de ferramentas para diagnóstico rápido, medidas de controle, combate e prevenção, bem como estratégias de imunização e tratamento. A concepção do projeto teve início na gestão da reitora Soraya Smaili, que agora inicia os seus trabalhos com uma série de seminários e estudos.

A estrutura será pautada no conceito de saúde única e global e, para isso, articulará uma rede envolvendo serviços de atendimento à comunidade, estabelecendo um ambiente de cooperação entre diferentes áreas do saber.

O CSG tem como objetivo contribuir ao estabelecimento de ações e políticas públicas necessárias para mitigar o impacto global de infecções emergentes com base na ciência da implementação, sempre levando em consideração evidências científicas e sua aplicação nos serviços de saúde. A ideia é incluir não só a pesquisa na área da medicina e da saúde de modo geral, mas também as ciências sociais e humanidades, a fim de estudar os impactos sociais, econômicos, políticos e culturais causados pelos surgimentos dos patógenos emergentes, bem como estratégias para o enfrentamento.

Será composto por sete grandes áreas:

I – Inovação farmacêutica e diagnóstica;

II – Impacto social, econômico, territorial e políticas públicas;

III – Observatório clínico e social envolvendo interação com vigilância epidemiológica, organização de coortes, data science e mídias sociais;

IV – Saúde humana, animal e ambiental;

V – Neurociências e saúde mental;

VI – Bio experimentação e fisiopatologia;

VII – Modelo jurídico, governança e sustentabilidade.

Redação

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