Estudo aponta que vacinas contra Covid-19 são eficazes em gestantes e lactantes

A vacinação contra a Covid-19 é um dos principais assuntos do mundo. Como uma das formas eficazes para evitar as complicações causadas pelo novo Coronavírus, a corrida pela vacina, assim como a imunização em massa é essencial para diminuir os números de casos e cessar a pandemia. Há estudos que evidenciam que gestantes são mais suscetíveis à infecção severa e complicações causadas pela doença. Felizmente, um novo estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology, no último mês, avaliou a resposta das vacinas da Moderna e da Pfizer em mulheres gestantes, de forma positiva.

De acordo com a pesquisa, os níveis de anticorpos apresentados pelas pacientes grávidas são comparáveis ao de mulheres não grávidas, e ambos são maiores do que em pacientes não vacinadas e previamente infectadas pelo SARS-CoV-2.

“Além disso, e mais importante, segundo o estudo, essa imunidade está presente no sangue, no leite materno e na placenta das gestantes. Dessa forma, além da vacinação gerar uma forte imunização em gestantes, ainda é possível que essa imunização seja passada ao bebê por meio do leite materno e da placenta”, explica Dr. Nilo Frantz, médico especialista em reprodução humana na Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, em São Paulo.

O especialista aponta ainda que a vacinação é indicada para tentantes, conforme divulgado pela SBRH (Sociedade Brasileira de Reprodução Humana), principalmente àquelas com maior risco de serem contaminadas com SARS-COV-2, devido à exposição ao trabalho, por exemplo, e com comorbidades, prevendo a gestação iminente.

A SBRH e a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) ressaltam que a vacinação em gestantes é efetiva para proteger contra a Covid-19 e muito importante, uma vez que gestantes com a doença têm cinco vezes mais chances de desenvolverem o quadro grave da doença e necessitarem de internação em UTIs e intubação.

Recentemente o Ministério da Saúde orientou que as gestantes devem utilizar imunizantes da Pfizer e da CoronaVac, que não possuem vetor viral. A AstraZeneca e Janssen, que possuem dose única, não são recomendadas. Também foi feito um alerta para não combinar diferentes marcas de vacinas, sendo orientado às gestantes que tomem a primeira e segunda dose do mesmo fabricante.

Veja o estudo completo neste link.

Redação

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