No início deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o câncer de mama já é o tipo mais comum dessa doença em escala global, ultrapassando o câncer de pulmão, que liderava as estatísticas há duas décadas1. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que o câncer de mama já conta com 66.280 novos em 20212. Para levar mais informação aos médicos sobre a jornada de diagnóstico e tratamento do câncer de mama, a Roche Diagnóstica promove, no dia 30 de setembro, às 19h30, o evento ‘O Valor para o Ecossistema de Saúde de uma jornada mais assertiva de Câncer de Mama‘.
Entre os temas abordados, serão debatidas as barreiras de acesso para o tratamento do câncer de mama, a importância do diagnóstico correto e do tratamento adequado para os diferentes subtipos de doença. Os debates serão moderados pelo médico oncologista Leandro Brust, consultor para Farmacogênica na Dasa, e contará com a participação da Dra. Telma Jurema (IMIP), Dr. Fernando Soares (Rede D’Or), Dr. Tomás Neves (Roche), Dr. Marcos Santos (Unimed Brasil).
Alteração genética pode definir tratamento
Entre os diferentes subtipos de câncer de mama, o triplo negativo metastático é um dos mais agressivos, frequente em mulheres mais jovens, geralmente com menos de 50 anos3,4,5. No entanto, o avanço da ciência vem mudando a história natural da doença, com mais perspectivas para as pacientes. Em 2019, foi aprovada no Brasil e em outros países do mundo a primeira imunoterapia para tratar essas mulheres quando o tumor apresenta uma determinada alteração genética, que é a proteína PD-L1.
A Roche atualmente conta com o diagnóstico VENTANA PD-L1 (SP142) Assay, pioneiro em identificar pacientes com câncer de mama triplo-negativo metastático elegíveis ao tratamento com a imunoterapia atezolizumabe em conjunto com quimioterapia nab-paclitaxel. Esse diagnóstico avalia se a paciente tem esse biomarcador PD-L1, o que é uma informação relevante para auxiliar na definição da conduta médica.
Um diagnóstico de câncer de mama triplo negativo metastático exclui a expressão das três proteínas mais comuns associadas ao câncer de mama: receptor de estrogênio, receptor de progesterona e HER27. “Na Roche, conseguimos ter a visão de toda a jornada do paciente, o que nos dá a expertise para pesquisar e desenvolver diagnósticos que atuam em companhia de terapias complexas, dando o suporte a decisões médicas importantes para a melhor gestão de pacientes para oferecer o tratamento mais adequado na hora certa”, completa Karen Yamada, gerente de produtos da Roche Diagnóstica.
Referências:
- Agência Brasil. Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-03/oms-cancer-de-mama-supera-o-de-pulmao-e-ja-e-o-mais-comum-no-mundo
- Instituto Nacional de Câncer (INCA). Disponível em: www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama
- Yao H et al. Triple-negative breast cancer: is there a treatment on the horizon? Oncotarget. 2017;8(1):1913-1924.
- What is Triple-Negative Breast Cancer? BreastCancer.org. Disponível em: www.breastcancer.org/symptoms/diagnosis/trip_neg?what
- Triple negative breast cancer risk factors. Cancer Treatment Centers of America. Disponível em: www.cancercenter.com/breast-cancer/risk-factors/tab/triple-negative-breast-cancer-risk-factors
- American Cancer Society. Disponível em: www.cancer.org/cancer/breast-cancer/about/types-of-breast-cancer/triple-negative.html
- Pal SK et al. Triple negative breast cancer: unmet medical needs. Breast Cancer Res Treat. 2011;125(3):627–636