A empatia em prol da saúde

Em momentos difíceis o apoio e a empatia são essenciais para mudar o cenário. Na Unimed Chapecó (SC), os beneficiários sempre podem contar com a ajuda de profissionais responsáveis por manter seu bem-estar físico, mas também por oferecer uma palavra amiga em tempos complicados. E essa palavra de apoio pode vir de um dos muitos profissionais que integram a equipe de atendimento de cada paciente, como de enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem.

Fernanda Rafaela Geremia é colaboradora da Unimed Chapecó há seis anos e trabalha como Enfermeira Assistencial na UTI Neonatal. Durante o turno de 12 horas, ela participa de todo o processo de monitoramento e avaliação dos bebês internados. Para Fernanda, trabalhar na UTI Neonatal é ter a responsabilidade de pensar não apenas no bem-estar dos pacientes, mas também de suas famílias. “Temos mães e pais que muitas vezes planejaram a gestação e que imaginavam que tudo ocorreria dentro da normalidade. Temos pais que estão desesperados frente a toda aquela situação, estão preocupados com as esposas e com os filhos. Por isso, temos que apoiar a família”, ressalta.

A rotina de Fernanda se tornou tomar conta de bebês prematuros, mas a profissional não imaginava que seria durante um turno de trabalho que sua bolsa se romperia, na 34ª semana de gestação. “Eu, que sempre trabalhei com bebês prematuros, me vi como a mãe de um deles. Experimentei também esse outro lado. Acho que depois dessa experiência como mãe de UTI, tenho outra visão de como o nosso serviço é bom, de como temos qualidade e cuidamos bem dos nossos pacientes. Eu ia pra casa e me sentia segura”, relata.

O desejo de Fernanda de se tornar enfermeira surgiu após iniciar um curso técnico em Enfermagem. Antes de finalizar a formação, se percebeu apaixonada pela área e resolveu cursar a graduação. No ano seguinte à sua formatura, Fernanda se tornou colaboradora da Unimed Chapecó. “A trajetória desses seis anos aqui foi gratificante. A Unimed me acolheu, me deu essa oportunidade. Eu tinha apenas a experiência teórica, um pouco de experiência prática de estágios, mas não como profissional”, conta.

Técnica em Enfermagem na Unimed Chapecó há 15 anos, Saionara Beatriz Pasquali, trabalhou em diversos setores da cooperativa médica e, durante a pandemia de Covid-19, esteve na linha de frente. Para ela, a função mais importante do técnico durante este período foi a comunicação com o paciente. “É importante não esconder a situação dele, pois muitas vezes os pacientes não sabem da gravidade e acabam agindo de forma que piora seu quadro clínico. Passar o conhecimento faz com que o quadro deles progrida”, comenta.

A colaboradora sempre teve paixão pela profissão de técnica e atualmente iniciou o curso de graduação em enfermagem. Saionara explica que as profissões andam juntas, mas são diferentes. “Eu amo a minha profissão e não sei como é que eu vou deixar de ser técnica. Acho que vou ter que uní-las de alguma forma”, reflete. Atualmente, Saionara trabalha no setor clínico da Unimed Chapecó e acredita que o momento mais gratificante da profissão é ver os pacientes recebendo alta.

Após tantos anos vivenciando a profissão dos sonhos na cooperativa médica, Saionara não se imagina trabalhando em outro lugar. “Eu comecei a trabalhar na Unimed Chapecó com 23 anos de idade. Aqui formei minha família, tive dois filhos. Conheço bem a equipe e procuro fazer a minha parte, vestir a camisa e encarar o que vier. Gosto muito de trabalhar aqui”, finaliza.

Redação

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