ABIMO e LAIS assinam convênio em prol da inovação

A sétima edição do CIMES também foi palco da assinatura de um convênio que promete impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação na área de saúde. Envolvendo a ABIMO, o LAIS (Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde), a Funpec (Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura) e a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), o acordo foi assinado por Franco Pallamolla e Paulo Henrique Fraccaro, respectivamente presidente e superintendente da ABIMO, e por Ricardo Valentim, coordenador do LAIS.

“Hoje celebramos essa cooperação com um plano de trabalho que desenvolverá um grande projeto de combate à sífilis no país, doença do século passado que segue presente em todo o planeta”, comentou Valentim durante assinatura. O orçamento, que será direcionado ao levantamento de dados e à criação de metodologias para prevenção e diagnóstico da doença, é de R$ 3 milhões.

Atualmente, o LAIS investe em um teste para sífilis congênita. “Estamos fazendo uma prova de conceito que vai acontecer via ABIMO junto à Universidade de Massachusetts”, declarou o coordenador enfatizando a relevância da parceria que está sendo intensificada entre as duas entidades.

Entenda o projeto

Dados do governo confirmam que somente na última década os casos de sífilis cresceram aproximadamente 5.000% no Brasil. O projeto Resposta Rápida à Sífilis, desenvolvido pelo LAIS em parceria com o Ministério da Saúde, a UFRN e a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde), atende inicialmente 100 municípios brasileiros, entre eles todas as capitais dos estados.

Visando reduzir os casos de sífilis congênita, sífilis em gestantes e em adultos, o projeto envolve ações de diagnóstico, vigilância, tratamento, pesquisa e comunicação. Dentre as atividades, destaque para a implementação de uma rede de resposta rápida à doença, com monitoramento, controle e combate, mediada por tecnologia e criada especificamente pela equipe do LAIS. “A rede é uma ferramenta fundamental para os gestores e profissionais de saúde, principalmente na repercussão das informações, aumentando a eficiência das ações de resposta”, complementa Valentim.

Redação

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