“Os remédios, que atribuímos aos céus, em geral encontram-se dentro de nós próprios!”
Ao dizer isso Shakespeare realmente sabia o que estava falando. Nós, homens e mulheres, executivos, gestores hospitalares, líderes e, sobretudo, seres humanos precisamos de tempos em tempos parar. Parar para repensar, rever conceitos, e no meio do Covid-19: aprender a desaprender! Para então, reaprender aquilo que ingenuamente achávamos que já sabíamos.
Afinal, conhecer a si e saber como trabalhar eficazmente com os outros é cada dia mais importante nestes tempos tão rápidos e vertiginosos, nos quais a mudança não é a novidade, a novidade é não ter mudanças!
Shakespeare foi talvez um dos melhores a entender tudo isso e, principalmente, a cultivar a Inteligência das Emoções, e por incrível que pareça: muitos e muitos anos antes de Goleman (autor do livro ‘Inteligência Emocional’). Para realizar as mudanças necessárias e desenvolver seu trabalho, o poeta inglês lançava mão primeiro de si mesmo, de sua consciência intrapessoal (Ser verdadeiro consigo próprio) e na sequência potencializava sua inteligência intrapessoal (Conhecer todos primeiro, depois se relacionar bem com cada um, individualmente).
Esta é uma das pedras angulares para processos de mudanças…
Não à toa que pouco antes de nos deixar, Peter Drucker, um dos maiores pensadores da Administração Moderna, declarou que estava relendo todas as peças de Shakespeare como Estratégia para manter-se a frente na condição de Líder e Provocador de Mudanças em sua área de atuação.
Quando falamos em leitura, lamentavelmente as estatísticas jogam contra nós Líderes brasileiros. Enquanto americanos europeus leem mais de uma dezena de livros por ano, a média do brasileiro é 1, alguma coisa. Talvez por isso é que muitos líderes técnicos, como por exemplo enfermeiros, tem tanta dificuldade de gerenciar equipes. Sua literatura é fortemente direcionada as melhores práticas da assistência e deixa de lado outros temas como Engajamento de Equipes para resultados de alto impacto.
Desde 1996 nós da FATOR RH desenvolvemos Projetos Específicos para ajudar Líderes na área da saúde, principalmente médicos, enfermeiros e demais gestores que conduzem equipes dentro de hospitais, operadoras ou outras instituições.
Neste período de quase 20 anos (com mais de 30.000 alunos) pudemos adquirir uma sensibilidade fundamental na hora de conduzir o processo de Construção de Competências e de Gestão de Mudanças, e uma dessas sensibilidades virou pesquisa dentro de hospitais. Com mais de 3.000 respondentes, o resultado foi alarmante:
- 16% já é CONTRA, não importa qual seja a mudança;
- 34% só fará alguma coisa se houver vantagens pessoais;
- 34% poderá ajudar se entender as razões da mudança;
- 12% são a favor se for ajudar o dia a dia;
- 04% apenas serão agentes multiplicadores das mudanças.
Nesse cenário vale lembrar que Liderança não é um kit que se acha para comprar na gôndola de um supermercado e que você leva para casa e monta. Para desenvolver competências de Liderança precisamos iniciar com uma ATITUDE VENCEDORA. Não há milagre sem fé, como já diria um amigo monge.
E nisso nós podemos nos embasar, pois todos os filósofos e todas as religiões, por mais diferentes que sejam uma das outras, trazem consigo a mesma mensagem: “Só a ATITUDE do homem, baseada na sua fé, pode mudar a sua história”. E ATITUDES VENCEDORAS são a base para LÍDERES VENCEDORES: Líderes de Alto Impacto.
Inclusive, se você é enfermeiro(a) ou da área de RH, tenho um convite para fazer: No dia 2 de março, às 19h, teremos a 1ª aula do Curso de Liderança e Gestão Inteligente para Enfermeiros. E o melhor, é 100% gratuita! Será uma live conduzida por mim, Prof. Fabrizio Rosso, no canal do YouTube da FATOR RH. Basta buscar por “FATOR RH Consultoria” e clicar em inscrever-se para poder conhecer ferramentas práticas para FORTALECER a Liderança com a equipe da sua unidade ou posto de enfermagem. Aproveite, pois é uma excelente oportunidade a custo zero!
Porque? Simples: porque é necessário ser mais rápido e eficaz em processos de mudanças, é necessário capacitar primeiro as lideranças, fortalecê-las.
Infelizmente, muitos hospitais ainda se esquecem que existe a hora de cortar a árvore, mas também há o momento de afiar o machado! Um sem o outro é querer resultados sem construção, comportamento típico de quem tem grau 6,5 de miopia gerencial.
Prof. Fabrizio Rosso é administrador hospitalar, mestre em Recursos Humanos, autor dos livros “Gestão ou Indigestão de Pessoas?” e “Liderança em 5 Atos – Ferramentas Práticas para Gestores na área da Saúde”, sócio e diretor-executivo da FATOR RH. fatorrh@fatorrh.com.br l (11) 3864-8161