Artigo – Novas fronteiras no combate às infecções hospitalares

As mudanças e melhorias de processos, associadas ao uso de avançadas tecnologias, sempre foram características marcantes do mercado de saúde. Desde a sua eclosão, a pandemia do Covid-19 tem se provado como uma das maiores crises da nossa história, principalmente no que tange aos cuidados à saúde, fazendo com que essa “vocação” de estar na vanguarda, do mercado de saúde seja justamente sua principal arma para vencer os diversos desafios que temos enfrentado.

A aceleração dos processos precisou acontecer em um ritmo brutal, com novos aprendizados a cada dia de combate ao novo Coronavírus. Entre muitos aprendizados ficou latente que os esforços para limpeza e a desinfecção dos ambientes são fatores determinantes para a proteção e qualidade de vida de todos.

Sempre atenta aos avanços do setor, e mantendo o foco nas necessidades do paciente e no cuidado com as pessoas, a Sodexo entendeu que contribuir ativamente para reduzir a incidência de infecções é uma das melhores formas de tangibilizar seu propósito, além de ser uma das prioridades do setor. E é com este pensamento que disponibiliza às instituições de saúde do Brasil o Protecta, um programa criado para prevenir e combater as Infecções Relacionadas à assistência à Saúde (IRAS), mais conhecidas como “infecções hospitalares”

Por meio do Protecta, a Sodexo ajuda a fortalecer a proposta de valor dos hospitais em todo o Brasil, levando mais segurança para pacientes, acompanhantes, corpo médico, colaboradores e visitantes.

As infecções hospitalares sempre foram um desafio da área da saúde, pois representam a quarta maior causa de óbitos em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo, sendo que destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório.

Por isso, é fundamental que as atividades de prevenção e controle permaneçam na linha de frente e na base das instituições hospitalares. É necessário trazer mais segurança no momento das internações, reduzindo ao máximo os riscos de contaminação.

A preocupação quanto aos riscos de se adquirir uma infecção hospitalar, , aumentou agravado pelo medo de contrair o novo Coronavírus. Isso fez com que, muitas vezes, a população evitasse recorrer ao cuidado especializado em saúde, preferindo permanecer em casa a correr o risco de ser contaminada, ao entrar em um hospital.

O cenário atual ampliou a visibilidade destes ambientes. Hoje as pessoas prestam muito mais atenção para detectar se, de fato, eles estão adequadamente preparados e higienizados. Com esse aumento da conscientização, o paciente agora se questiona  determinado hospital é realmente seguro, ao passo que os hospitais encaram o desafio de provar a estes pacientes que, sim, seu ambiente é seguro e confiável.

O aumento da expectativa de vida, observado nas últimas décadas, também é um ponto importante. Com melhor qualidade de vida, as pessoas vivem mais, aumentando a quantidade de pessoas idosas. E esse público, é justamente o mais venerável e suscetível aos riscos de um ambiente hospitalar.

Por isso, é urgente estruturar projetos que ofereçam maior segurança aos pacientes, e melhor estrutura dos hospitais. Só assim, será possível reduzir as complicações derivadas de infecções.

Fortalecidos pelos mais de 20 anos de expertise em saúde da Sodexo, o Protecta combina tecnologia, treinamento e gestão a produtos de última geração, que vão de desinfetantes hospitalares com alto poder de desinfecção até raios UV de ondas curtas (UV-C), que eliminam bactérias e vírus não envelopados, alcançando lugares não visíveis aos olhos humanos. As equipes são altamente treinadas e tanto os processos quanto as tecnologias aplicadas permitem aos Hospitais uma gestão específica para a limpeza e o monitoramento de KPI´s, que auxiliam na tomada de decisão e melhoria contínua.

Em testes realizados ao longo de 12 meses, a Sodexo comprovou que Protecta reduziu em até 70% das infecções por MRSA¹ (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) em ambientes controlados. Com procedimentos padronizados, vimos que é possível manter ambientes mais seguros para todos.

Nosso papel, portanto, será apoiar clientes e parceiros, cuidando do que está ao nosso alcance: evoluir condições ambientais dentro dos hospitais e reduzir drasticamente contaminações que podem ser evitadas.

 

 

 

Felipe Clemente é CEO do Segmento Saúde da Sodexo On-site Brasil

 

¹Sodexo USA – White Paper: Reducing patient harm with a novel environmental infection control program

Redação

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