A padronização de atendimento de fato pode ser uma vantagem competitiva, já que reduz as complicações, melhora os resultados e aumenta a capacidade do hospital em assumir riscos.
Em uma pesquisa recente da Elsevier, soubemos que:
- 44% dos entrevistados consideram difícil gerenciar a variabilidade do atendimento;
- 52% de todos os entrevistados atualmente usam arvores de decisão (pathways) e outros 24% planejam adotar nos próximos um a dois anos;
- 29% dos entrevistados que atualmente usam árvores de decisão desenvolvidas internamente provavelmente complementarão suas ferramentas com outras do mercado nos próximos um a três anos.
Reduzir a variabilidade dos cuidados tem sido um objetivo do segmento de saúde por muitos anos. Na medida em que hospitais tendem a adotar cada vez mais modelos baseados no risco, a padronização dos cuidados tende a se tornar uma prioridade cada vez mais urgente.
Pensando nisso, listamos os 3 itens do check-list do hospital que foca na melhoria dos resultados, para confirmar se está apoiado pelo suporte para decisões clínicas que vai permitir melhorar a qualidade e reduzir os custos:
- Adotar árvores de decisão: as organizações estão criando e utilizando cada vez mais as árvores de decisão para melhorar o atendimento. A variação dos cuidados é multifacetada e as árvores de decisão podem ajudar a melhorar a padronização.
- Incrementar com arvores de decisão do mercado: árvores de decisão disponíveis em formato de assinatura anual têm várias vantagens sobre aquelas desenvolvidas internamente no hospital. Quase metade das árvores de decisão atualmente em uso foi desenvolvida internamente pelas organizações de saúde. Esse processo sobrecarrega os clínicos com a tarefa de desenvolver e mantê-las com evidências em constante evolução.
- Integrar árvores de decisão com soluções de fluxo de trabalho: árvores de decisão integradas com ferramentas de fluxo de trabalho apoiam aos clínicos em toda a jornada do paciente. Além de caminhos, ferramentas como protocolos de prescrição, planos de cuidados, alertas e educação do paciente são cruciais para apoiar os clínicos em sua capacidade de prestar cuidados. Tais ferramentas amplificam a equação de valor, tornando possível alcançar os cinco “certos” do apoio à decisão clínica (informação certa, para a pessoa certa, no formato certo, no canal certo e no momento certo do fluxo de trabalho).
Claudia Toledo é diretora de Clinical Solutions da Elsevier