A cirurgia robótica já é uma realidade na medicina mundial. Este mercado deve chegar a aproximadamente US$ 14 bilhões em todo mundo em 2027. O Brasil ocupa a nona posição em relação ao número de equipamentos instalados e em funcionamento no planeta. Novas empresas estão entrando neste mercado. Até pouco tempo somente a Intuitive (robô DaVinci) dispunha desta tecnologia, e hoje já temos aqui outras como a CRM, J&J e Medtronic, o que ajuda na redução significativa nos custos dos equipamentos e procedimentos em função da concorrência e evolução tecnológica. Algumas oferecem robôs para cirurgias específicas como ortopédicas ou neurocirurgias.
A expectativa é que cada vez mais hospitais adotem essa tecnologia pelos benefícios comprovados que a mesma traz ao paciente. Em 2021, foram realizadas aproximadamente 24 mil cirurgias robóticas no Brasil, de acordo com representantes do setor no mercado. Hoje a plataforma de cirurgia minimamente invasiva (realizada com pequenos cortes) está presente em vários estados, com 100 robôs em atuação em território brasileiro.
Mas como os hospitais estão se preparando para a utilização desta ferramenta?
Centro cirúrgico, Central de Esterilização, suprimentos, compras, engenharia clínica, governança clínica, agendamento cirúrgico, etc. Todas as áreas de um hospital devem estar envolvidas e preparadas para o processo de implementação de cirurgia robótica. Uma série de processos estruturais são necessários para a instalação desta tecnologia. Insumos e equipamentos dedicados, treinamento de todas as áreas, desde enfermeiras até o reprocessamento dos materiais advindos do robô, que exigem protocolos específicos. É um investimento alto. A Central de Esterilização, por exemplo, precisa dominar todos os processos de limpeza e esterilização.
Em 2022, uma nova resolução (2.311/2022) do Conselho Federal de Medicina regulamentou a realização de cirurgias com a tecnologia robótica no Brasil. O documento dispõe sobre as práticas cirúrgicas e a capacitação necessária para que o especialista possa atuar com a robótica.
Como empresa fornecedora de equipamentos, insumos e serviços para soluções cirúrgicas e esterilização, possuímos aqui na Zentys um amplo e específico portfólio para atender este mercado, além de um time especializado comprometido com as exigências e suporte para este tipo de solução. Representando a STERIS no Brasil, temos constatado aumento na demanda desses procedimentos e aposta nas tecnologias de desinfecção e esterilização para cirurgias robóticas, acreditando que, apesar do alto custo e dificuldades de repasses destes valores para a operadora, a oferta e demanda deste procedimento têm acontecido de forma gradativa, bem como a exigência pela segurança do paciente.
O mercado de saúde entende que esse é um caminho sem volta. A cirurgia robótica oferece maior agilidade, segurança e precisão. Porém, é importante reforçar que a adaptação e capacitação na inserção destas tecnologias envolve o preparo de todas as áreas e não somente do centro cirúrgico.
Soraya Capelli é CEO da Zentys
País de extrema pobreza. Sus pagando sempre mal médicos. Aparelhos em dólar. 400 faculdades de medicina formando médicos sem competência. Regulação de formação médica no Brasil igual a Zero. Nem laparoscopia vídeo ainda existe na maioria dos hospitais. Agora robô? Puro absurdo nesse país onde pessoas morrem de apendicite por falta de bisturi no momento do diagnóstico ! Médico está fácil ser no Brasil, só solicitando exames caros e prescrevendo medicamentos caros sem saber o “porque”. E agora com LULA? Vergonha esse sistema de saúde SUS ridículo!Lula e Janja não consultam no SUS!