AstraZeneca, CNPq e Einstein firmam parcerias para fomentar o desenvolvimento científico no Brasil

Da esquerda para direita: Dr. Nelson Wolosker, do Hospital Israelita Albert Einstein, Vijay Rangarajan, Embaixador Britânico no Brasil, Leon Wang. VP Executivo Internacional da AstraZeneca, Fraser Hall, Presidente da AstraZeneca Brasil, e Mario Neto Borges, presidente do CNPq

A AstraZeneca, biofarmacêutica global, firmou na última terça-feira (10) um compromisso de colaboração com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, para a implementação de dois projetos que promovem a inovação e desenvolvimento científico no Brasil.

As ações fazem parte do Ano Brasil-Reino Unido de Ciência e Inovação 2018/2019, uma iniciativa conjunta liderada pelos governos do Brasil e do Reino Unido para o desenvolvimento de projetos e estratégias para quatro temas fundamentais: saúde e ciências da vida, clima e biodiversidade, agricultura sustentável e energia.

Uma das iniciativas é uma parceria firmada com o CNPq para o desenvolvimento de um programa que oferecerá dez bolsas para cientistas brasileiros, que poderão trabalhar e desenvolver projetos em centros de Pesquisa e Desenvolvimento da AstraZeneca nos EUA e Reino Unido por um período de dois anos.

Para o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, a parceria com a AstraZeneca é emblemática por associar a maior agência de fomento à pesquisa pública do Brasil com uma indústria farmacêutica internacional de ponta do Reino Unido. “Essa parceria ganha um colorido especial ao ser celebrada no Ano da CT&I entre os dois países. Os pesquisadores brasileiros terão oportunidade de se aperfeiçoar no mais moderno e avançado laboratório farmacêutico recém construído na Inglaterra”, ressalta, Mario Neto.

A outra ação será realizada com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que visa estabelecer centros científicos para colaboração em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de medicamentos, educação e tecnologia, como foco para mercados internacionais. Na área de P&D, as atividades incluem um programa específico focado em doenças cardiovasculares, renais e metabólicas.

“É uma satisfação liderar a iniciativa na América Latina, não só pela inovação que a parceria científica com a AstraZeneca representa, mas também pela importância do desenvolvimento de projetos para o combate a doenças tão prevalentes em nosso meio”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

A parceria faz parte do programa iDream Hubs, projeto internacional da AstraZeneca para criação de centros de excelência em colaboração com instituições externas com foco em pesquisa e desenvolvimento, educação e tecnologia. “Em esfera global, o projeto visa parcerias com startups, grupos de pesquisa e colaboração com empresas, universidades e outros grupos para identificar e desenvolver produtos e soluções específicas para cada região”, explica Fraser Hall, presidente da AstraZeneca Brasil.

Além das parcerias de colaboração bilateral no campo científico, o Ano Brasil-Reino Unido de Ciência e Inovação 2018/2019 prevê uma variedade de eventos nos dois países, com destaque para workshops científicos, seminários de inovação e palestras que serão realizadas no Brasil com cientistas britânicos de alto nível. “Estamos entusiasmados com as possibilidades de parcerias entre Brasil e Reino Unido. A assinatura destes acordos, dentro da programação do Ano, demonstra que há espaço para impulsionar o intercâmbio entre empresas e centros de pesquisa, com a finalidade de capacitar, incrementar os currículos e estimular os pesquisadores para pensar em soluções para os desafios futuros nos campos da ciência e da inovação”, comenta o Embaixador britânico no Brasil, Vijay Rangarajan.

Para o presidente da AstraZeneca Brasil, Fraser Hall, os projetos atendem necessidades cruciais para o fomento da ciência no Brasil. “Na AstraZeneca, temos um forte compromisso em expandir as fronteiras da ciência. E as parcerias estratégicas com duas grandes instituições da esfera pública e privada possibilitarão aos cientistas desenvolverem todo o seu potencial em campos de pesquisa no Brasil e no exterior”.

Redação

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