BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo realiza 500º transplante de medula óssea

O Centro Oncológico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo acaba de realizar o 500º transplante de medula óssea, uma marca bastante relevante e que se torna ainda mais expressiva se levarmos em conta que ela foi atingida considerando os procedimentos realizados apenas nos últimos 4 anos. Dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) comprovam a alta produtividade do Centro Oncológico da BP nesse tipo de transplante. Em 2019 foram realizados 147 procedimentos desse tipo, fazendo com que a BP figure entre os 5 principais centros transplantadores de medula óssea do País e o principal da capital paulista.

A qualidade do atendimento prestado e a chancela institucional são dois pontos que contribuem para o rápido crescimento do serviço. “Neste curto período de funcionamento já nos firmamos como referência em transplante de medula óssea para outros oncologistas e hematologistas que não são da BP. Conquistamos essa credibilidade graças a um esforço conjunto de uma equipe médica e multidisciplinar altamente especializada”, explica Phillip Scheinberg, coordenador de Hematologia do Centro Oncológico da BP. “E esse time de especialistas acaba de receber um reforço de peso. Os médicos Maria Lucia de Martino Lee e Victor Gottardello Zecchin, duas grandes referências na área de Hematologia Pediátrica no País, acabam de se juntar a nós. Eles trazem uma enorme experiência, que será muito importante para ampliarmos ainda mais nossa oferta de serviços em Hematologia”, conclui Phillip.

Indicado para casos de doenças de sangue, como anemias, mielodisplasias e determinados tipos de leucemia, mielomas múltiplos, linfomas e imunodeficiências, o transplante de medula óssea consiste na substituição da medula doente por células íntegras para reconstrução de uma medula saudável. Realizado por meio de uma infusão, o procedimento reconstrói a medula óssea para dar espaço para a formação de outra, que seja mais saudável. Trata-se de uma opção de tratamento muito importante que, quando bem indicado e executado, oferece uma chance real de cura para diversas condições oncológicas.

A infraestrutura da BP para esse tipo de procedimento é uma das melhores do país para atender pacientes adultos e pediátricos em todos os tipos de transplante, incluindo o apoio para o diagnóstico e monitoramento de doenças hematológicas, avaliação integral do doador e do receptor, equipe multiprofissional experiente e estrutura física de ponta para garantir segurança e conforto para quem necessita passar por esse tipo de tratamento. São 17 leitos especializados, que incluem controle do ar, água, filtragem do ar e sistema de pressão positiva, além de outros cuidados essenciais para reduzir o risco de infecções.

“Criamos processos, definimos fluxos e protocolos, além de promovemos o total envolvimento entre médicos, enfermeiros e equipe multidisciplinar no programa de tratamento. O nível de eficiência técnica e operacional que temos aqui na BP certamente é uma das razões do desempenho acima da média do nosso centro transplantador e nos deixa totalmente preparados para as terapias celulares que devem chegar ao País no próximo ano”, detalha Phillip. “Além disso, nosso banco de sangue acaba de ser certificado pela Advancing Transfusion and Cellular Therapies Worldwide (AABB), a mais importante entidade de certificação de bancos de sangue do mundo, uma chancela importante para a segurança do paciente transplantado”, conclui o médico.

A BP realiza todas as modalidades de transplante de medula óssea, tanto autólogos, quando as células transplantadas são do próprio paciente, quanto os alogênicos, quando as células são doadas por outro indivíduo, aparentado ou não. Em todos os casos o processo inteiro é acompanhado pelos especialistas da instituição, desde o pré-transplante; a mobilização, coleta e preservação de células progenitoras hematopoéticas; a administração de quimioterapia em altas doses; a infusão das células progenitoras; o suporte clínico e intensivo durante o período de aplasia medular; e o suporte ambulatorial dedicado no pós-transplante.

Redação

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