BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo reduz custos com iniciativa para uso racional de antibióticos

Segundo relatório divulgado pelo International Association of Geophysical Contractors (IAGC), doenças causadas por germes resistentes a antimicrobianos podem causar 10 milhões de mortes por ano até 2050. Assim, intervenções destinadas a estimular o bom uso desses medicamentos são cada vez mais necessárias e é um dos objetivos do Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. O modelo de gestão aplicado ao projeto permitiu que a instituição alcançasse uma redução de 12% no gasto com antibióticos no período de janeiro de 2017 até julho de 2018 e diminuiu drasticamente a infecção por bactérias multirresistentes.

A utilização adequada desta classe de medicamentos protege o paciente de eventos adversos a eles relacionados, trata de maneira eficaz as infecções, reduz risco de infecção por outras bactérias resistentes, diminui custos e o tempo de permanência do paciente no hospital. “Esse programa, que inclui uma série de estratégias específicas, mostra o quanto a instituição incentiva e está comprometida com o uso racional de antibióticos e investe no processo assistencial, na atuação de equipes multiprofissionais e na educação do corpo clínico. Estamos engajados em trazer sempre benefícios reais para o paciente”, afirma Luiz Eduardo Loureiro Bettarello, diretor-executivo Médico e de Desenvolvimento Técnico da BP.

O programa da BP visa garantir o efeito farmacoterapêutico máximo dos antimicrobianos, reduzir a ocorrência de eventos adversos dos medicamentos nos pacientes, prevenir a seleção e a disseminação de microrganismos resistentes e diminuir os custos da assistência. Dentre as estratégias utilizadas, o programa inclui ações como a revisão da prescrição de antimicrobianos pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH); educação permanente da equipe multidisciplinar com o intuito de conscientizar os profissionais sobre o uso correto de antimicrobianos por meio de aulas, participação dos médicos do SCIH em visitas multiprofissionais, discussões, seminários e treinamentos, auditoria com intervenção direta, feedback para o médico e atuação do SCIH na elaboração de protocolos clínicos para terapia antimicrobiana. “O uso indiscriminado de antibióticos torna o resultado do tratamento ineficaz. Por meio de ações organizadas e educativas é possível otimizar a prescrição e determinar a melhor alternativa de tratamento para o paciente”, conclui o executivo.

Redação

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