Butantan e Fiocruz assinam parceria com Ministério da Saúde para alavancar indústria nacional

Na quinta-feira (7), o Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em ação conjunta com o Ministério da Saúde, assinaram uma declaração de intenções que visa fomentar a cooperação entre as instituições e o governo federal para alavancar a autonomia e a inovação da indústria farmacêutica nacional.

O acordo estabelece uma parceria para acelerar o desenvolvimento de novas plataformas tecnológicas e a produção local, e foi assinado durante a reunião plenária do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (GECEIS), em Brasília, na qual foi apresentado o novo Marco Político e Regulatório da Produção e Inovação da Saúde.

As novas políticas do Ministério da Saúde foram apresentadas pela ministra Nísia Trindade junto a outras autoridades. Também esteve presente no evento o diretor-executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif.

“A aproximação da Fiocruz e do Butantan é fundamental para ganho de capacidade, tanto da nossa capacidade produtiva para atender o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde, e também na inovação, desenvolvimento e criação de novas tecnologias”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, durante a cerimônia.

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, por sua vez, ressaltou que a cooperação com o Butantan reafirma mais de 120 anos de trajetórias constitucionais dedicadas à saúde pública do Brasil. “O que trazemos não é o somatório de dois institutos, é muito mais do que isso: é a possibilidade de dar potência, base institucional, industrial pra que a nova política se desenvolva.”

Durante a cerimônia, foram assinadas quatro portarias e a abertura de duas consultas públicas ligadas à nova Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde promovida pelo governo federal. As ações tem como objetivo apoiar o combate a doenças negligenciadas, a preparação em vacinas, soros e hemoderivados, além de ampliar e modernizar o complexo industrial de saúde do Brasil.

Redação

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