Campanha de vacinação contra a gripe termina com 65% de cobertura no Rio de Janeiro

A Campanha de Vacinação Contra a Gripe 2018 terminou na última sexta-feira (22), tendo atingido apenas 65% do público-alvo esperado no Estado do RJ. Entre os grupos, a maior cobertura vacinal ficou entre os indígenas (136%), seguidos por professores (85%), mulheres com até 45 dias após o parto (82%), trabalhadores da área de saúde (75%), idosos (72%), gestantes (54%) e crianças (42%).

Por orientação do Ministério da Saúde (MS), desde segunda-feira (25), a vacina continuará a ser ofertada para o público-alvo indicado, enquanto as doses estiverem disponíveis.

Com a continuidade da oferta do imunizante, além de gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, crianças com idades entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais 60 anos, pacientes crônicos, profissionais de saúde e indígenas, também poderão ser vacinadas crianças de 5 a 9 anos e adultos de 50 a 59 anos, seguindo a orientação do MS.

“Mesmo com o fim da campanha, a vacina continuará disponível em muitas cidades, por isso é importante que a população procure se vacinar e se previna contra a doença. Apesar da gripe não ser uma doença grave, pode se agravar entre os grupos prioritários”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Gama.

As doses aplicadas durante a 20ª Campanha de Vacinação contra a Influenza, realizada pelo Ministério da Saúde, que continuarão disponíveis nos postos, imunizam contra os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.

De janeiro até 21 de junho deste ano, foram notificados 601 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do RJ, sendo 23 deles causados pelo vírus H1N1 e 24 provocados pelo vírus H3N2. No mesmo período foram notificados 67 óbitos por SRAG, sendo 4 por H1N1 e 4 por H3N2.

“O inverno é a época de maior circulação do vírus no território fluminense. Por isso, como a vacina continuará a ser ofertada, precisamos que a população procure um posto de saúde para se vacinar, a fim de evitar o aumento das chances de transmissão, além das formas mais graves da doença entre os grupos suscetíveis”, comenta a subsecretária de Vigilância em Saúde, Cláudia Mello.

Redação

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