CEJAM coloca em debate inclusão e diversidade no âmbito da saúde

O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” promoveu na terça-feira (21) o 1º Encontro de Inclusão e Diversidade na Saúde. Realizado no auditório do Hospital Municipal M’Boi Mirim e com transmissão via YouTube (@TVCEJAM), o evento trouxe visibilidade à pauta no âmbito assistencial, no que tange as ações desenvolvidas pela Instituição nos serviços de redes de atenção.

Na ocasião, colaboradores detalharam projetos implantados em unidades gerenciadas pela organização, no cuidado prestado às pessoas com deficiência, à mulher e à população preta e LGBTQIAPN+.

Leonardo Rolim Ferraz, diretor do Hospital Municipal M’Boi Mirim, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo e com o Hospital Israelita Albert Einstein, realizou a abertura do evento e destacou a importância do compromisso com a inclusão e diversidade, inclusive, a partir da perspectiva dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas).

“Esse movimento é muito importante para nós, profissionais da saúde. Nós precisamos nos provocar a entender a nossa responsabilidade, que vai além da oferta do cuidado à saúde. É provocar o sistema de saúde e criar condições para termos uma sociedade com mais equidade, que passa obrigatoriamente pela inclusão e diversidade”, complementou.

Ademir Medina, CEO do CEJAM, enfatizou a educação como ponto central na discussão sobre inclusão e diversidade e colocou a saúde como importante aliada nesta luta. “Com este evento, o CEJAM está tendo um momento para demonstrar e chamar a sociedade e o ente público a participar desta maratona que é a inclusão, que é uma maneira de tratar dos direitos que todos têm, de forma equânime, dando o devido resultado à população”, reiterou.

Sonia Francine, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, ressaltou a alegria de se reunir a profissionais da saúde para conversar e refletir sobre a temática e apresentou ações desenvolvidas pela pasta no quesito inclusão e diversidade.

“Existem regras básicas, seja na atenção à saúde ou em qualquer outro lugar em que haja atendimento ao público para a garantia de direitos. Quando a gente fala, especialmente, do público vulnerável que é atendido em direitos humanos, há um esforço muito grande em formação, educação e reflexão para entender do que se está falando. Promover o respeito vai muito além do dizer que se é obrigado a respeitar, que é lei, é ser verdadeiro, legítimo e natural. Respeitar tem que ser o normal”, destacou.

Tania Regina Correia de Souza, interlocutora da área técnica de saúde integral da população LGBTQIAPN+ na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, parabenizou o CEJAM pela realização do encontro, com o desejo de que esse seja o primeiro de muitos.

“Preservar os direitos humanos é essencial para garantirmos que sejam cumpridos todos os princípios do SUS (Sistema Único de Saúde) e, hoje, a gente sabe que existem populações, grupos e pessoas de extrema vulnerabilidade que têm, muitas vezes, dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Então, promover estratégias que garantam a acessibilidade, equidade e integralidade é essencial para a saúde e vida das pessoas”, finalizou.

Também participaram da programação Raquel Paula de Oliveira, gerente técnica regional da Rede de Atenção Psicossocial do CEJAM; Dr. Celso Vilela Matos, diretor técnico no Centro de Medicina e Reabilitação Lucy Montoro Santos; Elaine Brito do Carmo Menezes, gerente da UBS Vera Cruz; Lis Lima, ACS (Agente Comunitária de Saúde) na AMA/UBS Parque Novo Santo Amaro; Dra. Renata Fernanda de Oliveira Pereira, ginecologista no Hospital Dia M’Boi Mirim I; e Dr. Guilherme Guardia Mattar, cirurgião plástico no Hospital Municipal Maternidade Prof. Mario Degni.

Redação

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