Com mais de 60 anos de atuação, voluntários do Einstein celebram mudanças sociais e mais de meio milhão de atendimentos

Com 600 profissionais atuando em 70 setores e cinco frentes, o Voluntariado Einstein tem muito o que celebrar e imprime uma história consolidada, de referência em responsabilidade e mudanças sociais.

Hoje, com mais de 60 anos de atuação, o grupo se faz presente em diversas iniciativas educativas para a promoção da saúde e prevenção de doenças, além do incentivo à geração de renda, contribuindo para a saúde física, mental e social da população de São Paulo.

Nos últimos três anos, o grupo realizou mais de meio milhão de atendimentos nas unidades Einstein do Morumbi, Alphaville, Ibirapuera e Perdizes; em Paraisópolis, por meio do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP); no Residencial Israelita Albert Einstein (RIAE), que fica na Vila Mariana; e nos hospitais municipais M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch e Vila Santa Catarina – Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho, administrados pelo Einstein.

Em 2021, foram investidos mais de R$ 5 milhões em projetos, sendo que os recursos captados por meio de doações foram importantes para viabilizá-los. Parte dos investimentos foi destinado a ações de combate à pandemia na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo. Durante este período, as iniciativas impactaram mais de 270 mil pessoas, com entregas de mais de 350 mil cestas de alimentos, produtos de limpeza, kits de higiene, máscaras e brinquedos.

Trajetória do Voluntariado Einstein

A história do Voluntariado Einstein se concretiza simultaneamente com a fundação da própria Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em 1959, quando um grupo de mulheres se reuniu para ajudar na construção do Hospital Israelita Albert Einstein. Elas tinham como missão contribuir na captação de recursos, que garantiram a finalização da obra.

Após mais de uma década de trabalho, começava então a ser idealizado um dos maiores momentos da Sociedade e da área: o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP).

O PECP conta com 5.500 m² de área física e realiza atendimentos ambulatoriais e atividades socioeducativas. É estruturado por seis núcleos que integram atividades de Arte e Comunicação, Capacitação Profissional, Educação, Esportes, Saúde e Serviço Social.

Formado por 150 turmas dentro de 56 oficinas, o programa atualmente atende mais de cinco mil pessoas por ano e é conhecido como “Complexo Telma Sobolh”. Seu propósito é contribuir para o bem-estar físico, psíquico e social dos moradores da comunidade e adjacências.

O grupo conquistou o reconhecimento da profissionalização, se tornando o primeiro voluntariado da América Latina a obter a certificação ISO 9001 – um marco importante em sua história, pois consagra os processos de qualidade, sendo referência e exemplo para inúmeras organizações.

Com mais de 36 anos de vivência no terceiro setor e presidente do Voluntariado do Einstein, Telma Sobolh revela que a inspiração para o trabalho veio de sua mãe, que assim como ela, também atuava na área social. “Minha vida inteira foi pautada em sonhos e no privilégio de contribuir com a transformação social de milhares de famílias. Sentir e perceber a importância de proporcionar mudanças na vida das pessoas e o impacto de pequenas atitudes somadas à força, união e a finalidade em promover o bem, transformar e cuidar do próximo”, explica Sobolh.

Aos 54 anos, Glaucia Regina Ebenau Cordeiro relembra como passou de expectadora para integrante do grupo e revela como o voluntariado amenizou sua dor ao proporcionar transformação social por meio da educação.

“Eu estava grávida de gêmeos, e no quinto mês de gestação perdi um dos bebês e estava enfrentando uma das fases mais difíceis da minha vida. Para manter meu outro filho, precisei ficar internada no Einstein durante três meses, e neste período recebia a visita de voluntárias, que me deram esperança e carinho, amenizando minha dor. Hoje, faz três anos que passei a atuar como voluntária, oferecendo tutoria escolar para jovens da comunidade de Paraisópolis. Me sinto realizada e determinada em poder ajudar por meio da educação e humanização”, explica Cordeiro.

Redação

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