Congresso e.diabetes2021 faz parceria inédita com Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Além de ser realizado 100% no formato online e de contar com uma programação exclusiva para pessoas com diabetes, familiares e cuidadores, o Congresso e.diabetes2021 tem também como novidade a oportunidade de inscrição gratuita aos médicos e profissionais de saúde que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o Brasil. Por meio da colaboração entre a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são oferecidos, pela primeira vez, mil vouchers que isentam a cobrança de inscrição no evento.

Para assegurar a participação gratuita, basta comprovar atividade regular no Sistema Único de Saúde e utilizar o código voucher “conasems” quando for fazer a inscrição no site ediabetes2021.com.br.

A 23ª edição do Congresso, que que acontece entre os dias 25 e 28 de novembro, reunirá virtualmente grandes nomes nacionais e internacionais da área. Aos profissionais da área médica, o e.diabetes2021 contará com quatro salas de conteúdo simultâneas que permitem interações em diferentes níveis entre audiência e palestrantes, inclusive com todos os participantes do evento. Entre os destaques das apresentações está a do médico canadense Daniel Drucker que falará sobre as conquistas obtidas a partir da descoberta da insulina.

Congresso terá influenciadores e programação para pessoas com diabetes

O Brasil tem, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 16 milhões de pessoas com diabetes. Desses, 50% não sabem que têm a doença. Levar informação de qualidade para esse público, especialmente aos que desconhecem o diagnóstico, faz parte das ações do e.diabetes2021 – o 23º Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, que acontecerá entre os dias 25 e 28 de novembro, 100% digital e online.

A edição virtual do evento terá influenciadores digitais que compartilharão experiências sobre a importância da divulgação de informações com responsabilidade, principalmente quando se trata de saúde. Com a velocidade de compartilhamento pelas redes sociais, se deparar com dados sem embasamento científico é um risco. A ideia de trazer formadores de opinião com reputação é auxiliar quem também quer se tornar uma referência em diabetes.

Denise Franco, médica endocrinologista e coordenadora do Departamento de Diabetes na Criança e no Adolescente e Diabetes Tipo 1 no Adulto da SBD está à frente da novidade. “Chamamos pessoas que são influenciadoras na área de diabetes, mas que têm presença em outros segmentos, como obesidade e moda, para abordar a responsabilidade quando se fala sobre uma doença e qual é a repercussão”, explica.

A ação com influenciadores complementa uma outra novidade dessa edição do e.diabetes2021, que é a programação dedicada às pessoas com diabetes e interessados no tema, como familiares e cuidadores. No Dia do Influencer (25/11), o público não profissional que se inscrever poderá participar de talk shows com criadores de conteúdo e aprender como se tornar um influenciador, quais informações são relevantes, onde buscar dados confiáveis e como usar os recursos das ferramentas digitais disponíveis.

Para criar esta ação, a SBD consultou influenciadores do Brasil inteiro em busca de ideias. “É uma programação construída a várias mãos. Pela primeira vez chamamos essas pessoas para ter o olhar do paciente e não só do profissional, do que o médico acha que é interessante para o paciente, mas o próprio paciente pautou a programação”, conta Denise.

No segundo dia do evento (26/11) estão programadas atividades para crianças, jogos entre pais e filhos e quiz para envolver as famílias com os temas relacionados à doença de forma divertida e lúdica. Também haverá palestras de pessoas com diabetes que têm profissões de risco, como policial e bombeiro, e bate-papo com atletas brasileiros e estrangeiros sobre a experiência de conciliar a prática de uma atividade física de alto rendimento e os cuidados com uma doença crônica.

O terceiro dia (27/11) está reservado para os assuntos ligados à jornada do paciente, como é a rotina dele desde o diagnóstico até o início do tratamento, as fases nesse caminho de controle e cuidado. “Teremos convidados para falar de complicações, tratamento para diabetes tipos 1 e 2, fatores de risco como obesidade e conteúdos que colaborem com a forma de entender a doença e melhorar a qualidade de vida”, pontua Denise Franco.

No último dia do congresso (28/11), a programação terá duas frentes. A primeira parte vai mostrar como a tecnologia impacta o tratamento com debates entre pacientes e médicos e outros profissionais para explicar formas alternativas de tratar a doença sob os dois pontos de vista, como transplante de pâncreas e rim, cirurgia bariátrica e pessoas que já estão utilizando pâncreas artificial.

Para terminar o dia, os organizadores propõem um papo sobre sexo, álcool e rock n’roll. Segundo Denise, apesar de estar no dia a dia das pessoas, sexo é um tabu também quando se fala de diabetes e complicações, como a impotência. O e.diabetes2021 abre espaço para discutir sobre sexualidade com a participação de urologista e ginecologista. Para tratar do uso de álcool a abordagem trará para o centro da discussão a retomada das festas com a desaceleração da pandemia da Covid-19 com convidados que estão voltando a frequentar eventos e pessoas que atuam como promotores para falar da relação das festas com o consumo de álcool num contexto de diabetes.

Segundo Denise, a oportunidade de ter uma programação especial para pessoas com diabetes e interessados no tema foi viável graças ao formato virtual do congresso, que permite diminuir distâncias e atingir pessoas que não teriam a chance de estar presentes fisicamente e poder participar da troca de experiências.

Redação

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