Coordenadora de enfermagem fala sobre a área em tempos de pandemia: “Ganhou mais voz”

A enfermagem ganhou destaque no combate à Covid-19 nos hospitais. Os enfermeiros, técnicos e auxiliares são peças-chave no enfrentamento da pandemia. Coordenadora de enfermagem em um  de um hospital em Cachoeiras de Macacu, interior do Rio de Janeiro, Katherine Maurente, acredita que os profissionais estão sendo mais valorizados, mas que é preciso buscar um maior empoderamento.

“Acredito que a enfermagem ganhou mais voz. A valorização está acontecendo aos poucos. A classe precisa se unir, ter noção do valor dentro de uma unidade hospitalar ou em qualquer outro setor. A enfermagem precisa se empoderar, correr mais atrás de conhecimentos científicos para discutir sobre qualquer assuntos multidisciplinar, pois trabalhamos em equipe e precisamos dessas comunicação ativa. Por isso, precisamos ser reconhecidos e questionadores”, afirma a profissional.

Katherine fala que nem sempre é fácil separar o emocional do profissional, mas que isto é necessário. “Somos seres humanos como qualquer outro. Então, não temos botão de liga e desliga emocional, mas como profissionais sabemos separar o momento adequado para desprezar nossas emoções, quanto os momentos que estamos vivenciando e os momentos em casa e não podemos levar para o trabalho”, disse.

Katherine fala que, como enfermeira líder, sabe o momento certo de dar um “puxão de orelha” e de ser ainda mais acolhedora.  “Minha intenção é sempre despertar a equipe a vontade de aprender, de questionar, do desafio, de inovar. Quero minha equipe empoderada, destemida. Observo a cada dia a minha equipe mais motivada. A cada plantão e mais engajada comigo, até me dando força quando preciso”, conta a profissional, que diz que se sente muito orgulhosa de sua equipe:

“Me dá orgulho de um trabalho realizado com dignidade e honestidade. Sou fiel a cada um, trabalho com o perfil de cada um. Agora implementando fichas de avaliações para melhor conhecimento. Trabalho com conhecimento em saúde mental para melhor suporte sabendo o quanto nossa enfermagem adoce”.

Redação

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