Cremesp promove live sobre “fungo negro” e Covid-19

Na segunda-feira (14) uma aula virtual sobre doenças fúngicas sistêmicas – e a possibilidade de serem uma das complicações emergentes em quadros graves de covid-19 – será ministrada pelo Cremesp, a partir das 20h. Participam da live ”Infecções Fúngicas na Covid-19′, mediada pela conselheira Juliana Toma, Marcello Magri, infectologista do Hospital das Clínicas da FMUSP, e Arnaldo Lopes Colombo, infectologista e professor titular do Departamento de Medicina da Unifesp/EPM.

O evento terá transmissão ao vivo, nas redes sociais do Cremesp e, ao final, será aberto espaço para perguntas dos internautas.

Por que a importância do assunto?

Um caso suspeito de mucormicose que pode estar associado à Covid-19 foi identificado no Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-SP), resultando em um alerta ao Ministério da Saúde a respeito dessa potencial complicação trazida pela pandemia. Porém, ainda permanecem muitas dúvidas entre a interação entre as duas infecções. A mucormicose é uma doença causada por fungo da ordem Mucorales, sendo também conhecido como ‘fungo negro’ e está se tornando cada vez mais frequente na Índia, durante o surto de Covid-19 que esse país está apresentando. A doença pode resultar, entre outros sintomas, em lesões necróticas invasivas no nariz e no palato, acompanhadas de dor, febre, celulite orbitária, proptose e secreção nasal purulenta. Podem ocorrer sintomas do sistema nervoso central.

No Brasil, a doença é bastante rara, embora seja relatada – até o início de junho havia acometido cerca de 30 pessoas neste ano, conforme dados do Ministério da Saúde. A diferença deste caso suspeito presenciado no HC – e de outros isolados em outros estados – é que o paciente desenvolveu, de forma concomitante, mucormicose e Covid-19.

Existe uma real correlação entre as duas ocorrências? Ou desenvolvimento do fungo negro decorre da queda da imunidade característica em quadros graves, ou, mesmo, por causa de diabetes descompensada – uma das comorbidades da covid-19 –, como sugerem alguns especialistas?

Essas e outras dúvidas poderão ser esclarecidas nesta live do Cremesp:

Redação

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