Cresce demanda por exames clínicos com biologia molecular

A demanda por análises clínicas feitas por meio de biologia molecular tem crescido no país, por garantir diagnósticos cada vez mais específicos e precisos. Esse tipo de exame estuda o material genético (DNA ou RNA) do alvo pesquisado e é empregado para vários propósitos em diversas especialidades clínicas.

O material pode ser DNA humano, nos casos de doenças genéticas ou com componente genético (a exemplo de mutação no genoma associada a algum determinado tipo de câncer), ou pesquisa do material genético de vírus e bactérias que causam doenças. O exame começa com a coleta da amostra (sangue, tecido, ou líquidos orgânicos), da qual é extraído o material genético. A partir daí, é feita a amplificação (no caso do exame PCR) para detecção do agente patógeno, ou o sequenciamento genético do vírus pesquisado. Além da covid-19, outras doenças que podem ser diagnosticadas por meio desse tipo de exame são, por exemplo: HIV; hepatite (HCV); influenza; zika; dengue; herpes; toxoplasmose; rubéola; varicela; tuberculose; mutações associadas a câncer de mama, pulmão, intestino, leucemias e linfomas; e mutações associadas a doenças tromboembólicas, cardíacas, musculoesqueléticas, entre outras.

A empresa Biomega Medicina Diagnóstica, laboratório de análises clínicas, acaba de ampliar seu portfólio de serviços e passa a contar com finalização dos resultados de exames e testes com o uso de biologia molecular.

“Atendemos mais uma demanda de mercado e passamos a estar entre os poucos laboratórios que fazem uso de biologia molecular em diagnóstico”, explica Mauro Pereira, um dos três diretores da empresa. “Para realizar esse trabalho, a Biomega implementou uma área específica, de acordo com padrões de biossegurança normatizados pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].”, complementa.

No mercado desde 2017, em um ano a Biomega inaugurou em sua sede (Barueri) o Núcleo de Produção Central – uma estrutura de 2,2 mil metros quadrados – que já figura entre as dez maiores do país. Hoje, a empresa conta com mais de 700 funcionários – principalmente técnicos e especialistas – em 23 unidades laboratoriais espalhadas pelo país, funcionando 24 horas por dia, no atendimento às redes pública e privada.

Em 2019, o laboratório atingiu a marca de 1,6 milhão de exames laboratoriais processados por mês. No ano seguinte, obteve a certificação plena da ONA (ONA II- Organização Nacional de Acreditação), entidade que atesta o padrão internacionalmente reconhecido de qualidade e segurança de laboratórios de exames clínicos. Na prática, a acreditação representa a classificação da empresa na elite dos laboratórios no país, por atender padrões de qualidade e segurança de excelência, e gestão integrada, com cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.

Redação

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