Critérios da Tabela TUSS e cadastramento automático são demandas da indústria

Em seu terceiro painel de hoje (18) na Hospitalar 2022, a Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED) abordou o registro de dispositivos médicos na Tabela TUSS. Participaram das discussões, Paulo Roberto Vanderlei Rebello, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e Viviane Fialho Gonçalves, diretora de Acesso ao Mercado e Relações Governamentais LATAM da Biotronik. A mediação ficou por conta de Fernando Silveira Filho, presidente da ABIMED.

O debate apresentou as demandas da indústria quanto à melhor padronização da Tabela TUSS e melhoramento dos processos em busca de mais agilidade. “O grande entrave é que há discrepância entre a forma como se registra e como o item é descrito na tabela TUSS”, ponderou Fernando Silveira Filho. Para a indústria, a codificação é fundamental. Uma tecnologia pode ser fantástica, mas precisa do registro de cada descritivo. A forma como este é realizado acaba impactando no setor.

“O registro na Tabela TUSS de um produto nem sempre é prioridade. Às vezes, nem mesmo um registro provisório conseguimos. Muitas vezes, em uma família de produtos para registros, um único produto trava todo o procedimento”, alertou Viviane Fialho. “As inconsistências dos registros, por fim, recaem sobre o fabricante”.

O painel também discorreu sobre formas de automatizar os registros. Buscou-se analisar uma forma de a indústria e a autoridade reguladora colaborarem mutuamente para encontrar melhores soluções para os registros.

Os painéis da Arena de Diálogos ABIMED acontecem durante toda a Hospitalar 2022. Para participar, consulte a programação.

Redação

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