Depressão e ansiedade: estudos apontam dados urgentes sobre saúde mental

No mês em que as questões de saúde mental são discutidas com maior intensidade, Setembro Amarelo, a FarmaUSA, indústria farmacêutica e importadora de medicamentos, faz um recorte de estudos recentes sobre depressão e ansiedade na atualidade e no pós-pandemia, uma vez que as patologias estão entre as maiores demandas no portfolio de serviços.

Pandemia em uma pandemia

O Diretor Técnico da FarmaUSA, Helder Dário Colmenero, chama a atenção para uma revisão de dados sobre ansiedade e depressão em 29 pesquisas do período pós pandemia. A análise, parte da revista científica JAMA Pediatrics, aponta que antes da chegada do novo Coronavírus os sintomas de depressão atingiam 12.9% dos jovens com 18 anos ou menos. Depois, este número passou para 25,2%. Em ansiedade, os sinais no mesmo grupo saltaram de 11,6% para 20,5%.

Helder também comenta um dado alarmante informado pela Organização Pan-Americana da Saúde em agosto deste ano: 60% da população nas Américas sofre de ansiedade ou depressão. Em entrevista a agências de notícias internacionais, a Opas ainda alertou sobre o fato de que a grande maioria dos países ligados à organização reportaram dificuldades para apoiar a população que procura por ajuda.

“É possível perceber com muita clareza os impactos da pandemia, suas restrições, o medo e o stress em diferentes níveis. A indústria farmacêutica funciona como um termômetro neste sentido, já que esses problemas refletem em aumento nas buscas por medicamentos ligados a essas patologias. Sem dúvidas, depressão e ansiedade geralmente associados a distúrbios do sono, hoje estão na nossa lista de maiores demandas”, explica o executivo da FarmaUSA.

Novos tipos de tratamento

O primeiro passo é mesmo procurar ajuda médica. É preciso investigar causas e sintomas antes de definir o melhor tratamento, que pode variar do comportamental, como atividades físicas e sociais, passando por acompanhamento psicológico até o uso de medicações específicas ou, provavelmente, várias abordagens combinadas. Em termos de inovação, A USP divulgou resultados de um estudo envolvendo o canabidiol (CBD) com redução de 60% dos sintomas de ansiedade e de 50% nos sintomas de depressão.

Helder explica que, inclusive, o número de pedidos de importação de produtos com canabinoides (CBD é um dos mais conhecidos) pela FarmaUSA cresceu entre 200 e 300% nos últimos meses. “Contudo, sempre reforçamos que os canabinoides entram como uso adjuvante, ou seja, complementam outros medicamentos convencionais. É o que a Anvisa determina e nós seguimos à risca”, diz.

Entre os benefícios do CBD no tratamento de depressão e ansiedade estão a não dependência e uma resposta mais rápida. “Um ponto importante, porém, é que o CBD não é isento de riscos e o uso só deve ser feito sob prescrição médica e com produtos com qualidade farmacêutica”, completa.

Além de CBD, outros canabinoides estão na linha de frente em novas pesquisas para o tratamento de distúrbios do sono e fobias.

Redação

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