Dia Nacional da Saúde: “Longevidade saudável propõe engajamento diário”

Criado em 1977 e celebrado nesta sexta-feira (5) o Dia Nacional da Saúde lança luz à importância de dois fatores fundamentais para a qualidade de vida da população brasileira: a educação sanitária e a rotina saudável.

“Cuidados que em tempos de enfrentamento às grandes crises sanitárias recentes ganharam ainda mais notoriedade e alcançaram mais relevância diante do envelhecimento da população”, observa o médico Fernando Uzuelli, head do Rita Saúde, plataforma integradora de serviços em saúde do Grupo Sabin.

A análise do especialista encontra embasamento nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram que o brasileiro vive em média até os 72 anos, faixa etária dentro expectativa global que chega aos 73 anos, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). A longevidade também está inserida no contexto dos centenários. De acordo com a organização, em todo o mundo há mais de 573 mil pessoas com mais de 100 anos e há forte tendência de aumento deste número nos próximos anos.

“A partir de 2020, observamos como a crise sanitária de Covid-19 transformou a percepção do paciente, que passou a se cuidar melhor, e essa mudança se reflete diretamente no processo de transição demográfica. Hoje, temos no Brasil quase 38 milhões de pessoas com 60 anos ou mais – número que alcança 18% da população e que aponta que esse público deve superar o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos até 2030.”

O médico enfatiza que a realidade que se desenha também aponta para a necessidade de se investir em medidas de cuidado para além de atividades físicas, por exemplo.

“Autocuidado é a palavra-chave, mas também é fundamental acrescentar a este contexto outro conceito importante: o despertamento para a saúde integral, o que inclui as dimensões física, espiritual e mental! Hoje, vemos que ainda é mais fácil encontrar justificativas para adiar o cuidado do que aceitar o fato de que precisamos de um tempo para nós. Muito se fala em cuidados físicos, que são uma parte da saúde. Por isso é tão importante romper barreiras sociais e culturais, derrubar crenças limitantes e provocar experiências que façam com que os pacientes entendam a importância de adotar hábitos mais saudáveis e conciliem o bem-estar físico com atividades de promoção da qualidade mental. Essa é uma das nossas missões no Rita Saúde, onde realizamos um trabalho coordenado e facilitado, promovido por equipes multidisciplinares com o paciente no centro do cuidado. Nosso papel é ir além de cuidar, é inspirá-lo nesta busca pelo bem-estar próprio e à saúde como um todo”, explica Uzuelli.

Respeito à vida deve ser prioridade em todas as idades

O médico explica que cuidar da saúde nos tempos atuais requer, antes de tudo, que o paciente se sinta genuinamente motivado neste propósito. “O primeiro passo é trazê-lo para a sua realidade. Mostrar como ele está hoje e como ele pode melhorar, a partir de experiências de cuidados efetivos. Ou seja, a promoção do envelhecimento saudável é diária e está diretamente ligada ao engajamento com as mudanças no estilo de vida”.

Uzuelli reitera também que o acesso facilitado aos recursos tecnológicos na abordagem da saúde, com assistência adequada, profissionais capacitados e cuidados coordenados, promovem autoestima e eficiência, podendo assim ajudar a prolongar o tempo de vida.

“Uma das formas de respeitar a vida é apoiar o desejo de viver! A clássica frase assinada pelo médico alemão Albert Schweitzer, em meados de 1950, nunca se mostrou tão pertinente. Respeito à vida, um dos 7 valores do Grupo Sabin, é fundamental para o sucesso na prática do cuidado e no apoio ao desejo de viver”, destaca Uzuelli.

Redação

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