Doutores da Alegria leva Bloco do Riso Frouxo a hospitais públicos de São Paulo

Crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde já podem se preparar: entre os dias 18 de fevereiro e 7 de março, os besteirologistas do Doutores da Alegria levarão a folia carnavalesca para oito unidades públicas de saúde da capital paulista. É a terceira edição do Bloco do Riso Frouxo, que promete “transformar o porta-soro em estandarte e o corredor da Pediatria em uma autêntica passarela”.

Serão oito apresentações: Instituto da Criança (18/02), Hospital Universitário da USP (19/02), Hospital do Mandaqui (20/02), Hospital Geral do Grajaú (21/02), Hospital do M’Boi Mirim (25/02), Hospital Municipal do Campo Limpo (26/02), Instituto de Tratamento do Câncer Infantil – ITACI (27/02) e Hospital Santa Marcelina (28/02).

Como em todo bloco que se preze, um bom tema também não poderia faltar: em 2019 o grupo vai celebrar a figura do bobo da corte, personagem histórico da Idade Média, que costumava divertir e falar algumas verdades aos seus monarcas. O cortejo terá adereços de época, além de marchinhas famosas e composições próprias alusivas ao tema. Toda a ação é construída a partir da linguagem do palhaço, com base no improviso e no humor, potencializando as relações saudáveis e contribuindo com a inclusão sociocultural.

A organização também celebrará o Carnaval nas outras duas cidades em que atua: no Recife, o Bloco do Miolo Mole, fonte de inspiração para o Riso Frouxo, atinge sua 13ª edição; já no Rio de Janeiro, quem comanda a folia há sete anos é o Bloco da Seringa Solta, reunindo palhaços do grupo Conexão do Bem, músicos da Orquestra Voadora e da Sinfônica Ambulante e, para este ano, também alguns músicos do grupo Bagunço.

DOUTORES DA ALEGRIA

Organização da sociedade civil sem fins lucrativos que utiliza a arte do palhaço para intervir junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos e ambientes adversos.  Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a associação já realizou quase dois milhões de visitas a crianças hospitalizadas, acompanhantes e profissionais de saúde. A partir das intervenções em hospitais, Doutores da Alegria amplia canais de diálogos reflexivos com a sociedade, compartilhando o conhecimento produzido através de formação, pesquisa, publicações e manifestações artísticas, contribuindo para a promoção da cultura e da saúde e inspirando políticas públicas. Desde 2016 a associação se reposiciona institucionalmente a partir de uma nova governança e uma nova tarefa institucional, propondo a arte como mínimo social, ou seja, como uma das necessidades básicas para o desenvolvimento digno do ser humano, assim como alimentação, saúde, moradia e educação. O trabalho é gratuito para os hospitais e mantido por doações de empresas e de pessoas.

Redação

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