Einstein está entre os hospitais mais qualificados do mundo na área de medicina intervencionista

O Einstein se tornou o primeiro hospital da América Latina a receber a acreditação do IASIOS (International Accreditation System for Interventional Oncology Services), principal certificação mundial de boas práticas e excelência clínica para serviços de radiologia intervencionista que operam em intervenções oncológicas.

O selo é respaldado pelas principais sociedades mundiais de Radiologia Intervencionista. Ao lado do Einstein, outros renomados serviços de saúde do mundo também são referenciados, tais como o Instituto Europeu de Oncologia (Milão, Itália), o Mallinckrodt Institute of Radiology (Washington, EUA) e o Guy´s and St Thomas Hospital (Londres, Reino Unido).

A certificação, válida por um ano, reconhece o compromisso e o sucesso da organização em implementar um padrão mais elevado de atendimento para pacientes oncológicos atendidos no Departamento de Medicina Intervencionista. A avaliação passa por critérios como casos terapêuticos e seus desfechos, inovação tecnológica, envolvimento do time em tumor boards (discussões de casos) e capacitação das equipes.

“Essa acreditação reitera o compromisso contínuo do Einstein em oferecer cuidado seguro e de qualidade a seus pacientes. Trata-se ainda de uma trajetória que requer comprometimento e diligência para rever dados e ajustar processos, a fim de disponibilizar a melhor assistência”, afirma Rodrigo Gobbo, diretor médico do Centro de Medicina Intervencionista do Einstein.

A oncologia intervencionista é, hoje, o quarto pilar que sustenta os tratamentos para pacientes com câncer, em paralelo com a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste. Segundo o Observatório de Oncologia – plataforma de monitoramento de dados abertos que usa como base informações do Ministério da Saúde (DataSUS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do próprio Inca – a doença deve ser a primeira causa de mortes no País até 2030.

No Einstein, entre os destaques da oncologia intervencionista estão: a radioembolização, procedimento que trata câncer de fígado com uma alta dose de radiação direcionada a esse tumor por meio dos vasos que o alimentam, possibilitando uma terapêutica sem efeitos colaterais no corpo inteiro; os tratamentos focais para câncer de próstata que evitam a remoção da glândula, com uso de inovações como o NanoKnife, sistema que utiliza  agulhas eletrônicas na região da próstata para realizar uma abertura nos poros celulares fazendo com que as células cancerígenas localizadas na glândula morram; além de terapias ablativas para tumores sólidos que fazem uso de tecnologias como microondas, radiofrequência e crioablação (cauterização por meio de baixas temperaturas).

Gobbo destaca que, por serem minimamente invasivos, esses procedimentos são mais seguros, já que representam menos risco de complicações, como hemorragias e infecções, permitindo aos pacientes rápida recuperação com qualidade de vida. “Cada vez mais a medicina tenta conseguir os melhores resultados com menores intervenções. A radiologia intervencionista atende praticamente a todas as especialidades médicas, mas tem atuação vital dentro do segmento oncológico por dispor de procedimentos mais simplificados e precisos com as mesmas (ou melhores) taxas de eficácia aos pacientes”, conclui.

Redação

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