Equipes de saúde dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat recebem homenagem de voluntários

Revisitar a criança interior e homenagear quem se dedica a saúde dos pacientes. É com esse espírito que voluntários homenagearam equipes de saúde dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, que têm trabalhado na linha de frente de atendimento à saúde em Curitiba (PR) em um ano de pandemia. Para isso, confeccionaram e entregaram bonecas de fuxico para os integrantes das equipes nesta quinta-feira (8).

Foram confeccionadas em torno de 200 bonecas que são feitas com retalhos de tecidos. Os voluntários que se engajaram nessa empreitada são os mesmos que já fazem parte da equipe de voluntariado dos dois hospitais, mas que, por causa da pandemia de Covid-19, tiveram que se afastar dos afazeres nos hospitais.

A coordenadora do voluntariado e da pastoral dos hospitais, Nilza Brenny, explica que confecção das bonecas mostra que, mesmo à distância, o voluntariado permanece com as ações de solidariedade. “A ação partiu dos voluntários. Uma de nossas voluntárias teve a ideia de fazer as bonecas de fuxico, pois estava em casa parada e queria se sentir útil nas ações solidárias, mesmo com a pandemia. Mas a demanda gerou trabalhos para várias outras voluntárias”, explica.

Com a vontade de fazer o bem às equipes médicas e homenageá-los, as voluntárias montaram um verdadeiro esquema de produção e de divisão de tarefas. Cada uma se empenhava em realizar uma parte das atividades, como coleta de doações, corte dos retalhos, costura e montagem.

A entrega das bonecas, segundo a coordenadora do voluntariado, também busca proporcionar o resgate da criança interior dos trabalhadores de saúde. “Queremos passar a mensagem para eles, nesse momento tão difícil, que juntos somos mais, juntos venceremos essa situação adversa e que eles têm um apoio mesmo que seja à distância”, afirma.

Essas ações de solidariedade que os hospitais têm realizado desde o início da pandemia, além de homenagear colaboradores da saúde, buscam integrar as equipes de voluntariado com quem está na linha de frente no tratamento de diversas doenças, entre elas a Covid-19, ainda que os voluntários estejam prestando sua dedicação fora do hospital. “A ideia é realmente dar um novo sentido para a equipe de voluntariado e motivar todos no hospital. Fazer o bem faz bem e isso deixa os voluntários mais próximos de nós”, comenta Nilza.

Redação

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