Estudo relata os benefícios da Naturopatia para pacientes oncológicos

Um estudo publicado em 2 de fevereiro de 2018 no Springer Healthcare, relata os benefícios da Medicina Integrativa, também conhecida como Naturopatia, aplicada em pacientes oncológicos no momento do diagnóstico, durante o tratamento e no período de pós tratamento, promovendo bem-estar e saúde emocional.

Segundo Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa do Hospital Israelita Albert Einstein, o câncer é um grande problema de saúde pública e pacientes com a doença enfrentam muitos desafios físicos e emocionais. “O naturopata trabalha em parceria com os médicos oncologistas promovendo suporte e cuidado para o paciente como um todo. As diferentes modalidades da Naturopatia podem reduzir a dor, a ansiedade, as náuseas causadas pela quimioterapia, melhorar a imunidade e o sono, além de promover uma sensação de bem-estar geral”.

De acordo com o estudo publicado, o The National Cancer Institute (NCI) estima que o número de sobreviventes de câncer deverá atingir quase 19 milhões até 2024 e esses pacientes têm necessidades únicas devido aos efeitos físicos e emocionais causados pelos diversos tratamentos utilizados para combater a doença. “Eles afetam os pacientes de diferentes formas e é por isso que os profissionais, oncologistas e naturopatas, devem trabalhar juntos para determinar os melhores tratamentos, com o objetivo de assegurar que o paciente não receba nenhuma terapia contra-indicada”, afirma Costa.

No estudo, mais de 25 mil pacientes foram observados e receberam diversas modalidades da Naturopatia como Massagem, Acupuntura, Reflexologia, Reiki, Yoga, Tai Chi, entre outras, com resultados positivos em relação ao sono, aos efeitos colaterais da quimioterapia e ao bem-estar. “A Naturopatia é um tema cada vez mais estudado e os tratamentos estão invadindo centros médicos no Brasil e no mundo, inclusive algumas delas já estão disponíveis em postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aos poucos, a Naturopatia ganha evidências científicas e vence a resistência de profissionais mais ortodoxos”, comemora Costa.

Redação

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