Experiências e características que levam a cadeiras de liderança

Foto: Eduardo Oliveira/Divulgação

Atuar na liderança de uma empresa na área da saúde requer, além de preparação profissional, sensibilidade, empatia e muita coragem. Isso, Heloisa Oliveira, 66, tem de sobra. Mulher, mãe de 3 filhos, Mariana, Eduardo e Pedro, e avó de Elena e Leonardo, Heloisa tem uma extensa e completa trajetória de vida profissional, até chegar ao cargo de liderança que ocupa atualmente no Instituto Opy de Saúde.

A gestora iniciou sua carreira profissional no Banco do Brasil, no ano de 1978, atuando na linha de frente de atendimento aos clientes em Petrópolis (RJ). Sete anos depois, foi aprovada em um concurso interno, passando a atuar na área de Tecnologia do Banco, onde permaneceu por mais 7 anos. O currículo de Heloisa garante experiências com políticas sociais; gestão de sistemas de informação; área internacional bancária e coordenação de projetos intersetoriais; gerência executiva de relacionamento com o governo federal, em especial, os Ministérios da Educação, Saúde e Previdência Social.

Com espírito de liderança, Heloisa avançou na carreira, compartilhando seus conhecimentos e criando mecanismos práticos para o bom funcionamento da máquina pública. “Durante a gerência executiva de relacionamento entre o Banco do Brasil e os ministérios sociais, tive grandes oportunidades de utilizar os conhecimentos adquiridos na tecnologia. Eram produtos que atendiam a necessidade de execução de políticas públicas. Um exemplo disso foi a viabilização técnica dos repasses do FUNDEF, precursor do FUNDEB, aos estados e municípios, garantindo a descentralização da gestão da educação, prioridade do MEC na gestão do então Ministro Paulo Renato. Esse movimento garantiu um enorme avanço no acesso à educação básica em todo o país”, relembra Heloisa, que também trabalhou na Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, atuando na promoção de ações que colaboram para o desenvolvimento integral da criança, com foco na primeira infância.

Segundo pesquisa salarial realizada pela Catho, site brasileiro de classificados de empregos, em fevereiro de 2021, mesmo ocupando os mesmos cargos e com as mesmas funções, as mulheres chegam a ganhar até 34% menos que eles. Já em funções como gerente e diretor, elas chegam a ganhar 24% menos que os homens, por exemplo. Histórias como a de Heloísa mostram que, embora a desigualdade de gênero no mercado de trabalho ainda seja um problema, existem mulheres que ocupam espaços importantes no mundo executivo. O êxito e os feitos de significância dela apontam a capacidade da mulher de mudar a sociedade.

A presidência da Fundação Banco do Brasil garantiu, para ela, a participação no Fórum de Líderes Sociais, criado pelo Instituto Ethos e Gazeta Mercantil. Depois disso, ela dirigiu a Fundação Abrinq, onde atuou na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, junto ao Congresso Nacional. Pelo trabalho realizado, foi indicada e finalista do Prêmio Claudia 2016, na categoria de Políticas Públicas.

À frente do Instituto Opy de Saúde  

Em janeiro de 2022, Heloisa Oliveira assumiu um novo desafio: a diretoria do Instituto Opy de Saúde, onde articula soluções para a área de saúde na primeira infância e prevenção de fatores de risco controláveis de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s). “Já existem muitos projetos exitosos, soluções e estudos que mostram os caminhos e tudo isso precisa ser levado para os municípios, que é onde as políticas públicas acontecem e se materializam para as famílias”, completa.

Redação

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