Fibromialgia: médico fala sobre principais sintomas e tratamentos para a síndrome

Em 12 de maio celebra-se o Dia Nacional de Conscientização à Fibromialgia. A doença reumatológica é conhecida por afetar a musculatura do indivíduo e causar muita dor. Dados indicam que ela acomete cerca de 2% da população mundial e é mais frequente em mulheres.

Entre os fatores que podem causar a fibromialgia estão: estresse emocional, mudanças no clima, fadiga, exaustão física, ansiedade, depressão, alterações hormonais, falta de sono ou sono agitado e fatores genéticos.

O médico anestesiologista do Hospital São José, Dr. Wanderson Braga, falou um pouco sobre a síndrome e contou que os principais sintomas da doença são: dores constantes no corpo, que duram mais de três meses e não possuem relação com outras doenças, problemas de sono, dificuldades cognitivas e fadiga.

“Atualmente não há uma cura conhecida para fibromialgia. No entanto, há uma série de opções de tratamento disponíveis que podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com fibromialgia”, conta o Dr. Wanderson.

O tratamento para a fibromialgia é geralmente multimodal e pode incluir uma combinação de medicamentos, terapias físicas e ocupacionais, terapia cognitivo-comportamental, exercícios aeróbicos de baixo impacto e estratégias de autocuidado. Além disso algumas pessoas podem se beneficiar de terapias complementares como acupuntura, ioga ou massagem.

O objetivo do tratamento é reduzir a dor, melhorar o sono, aumentar a função e diminuir a fadiga. Com o tratamento adequado, muitas pessoas com fibromialgia podem experimentar uma melhoria significativa nos sintomas e serem capazes de gerenciar a condição com sucesso. É importante ressaltar que a fibromialgia é uma condição crônica e que os sintomas podem voltar a ocorrer em momentos diferentes.

“A síndrome pode afetar cada pessoa de maneira diferente e as limitações causadas pela fibromialgia pode variar de indivíduo para indivíduo. Ela pode causar dor e fadiga generalizada, rigidez muscular, distúrbios do sono, déficit cognitivo e de memória. Algumas pessoas com fibromialgia podem ter dificuldades de trabalhar, socializar, fazer compras, realizar atividades como levantar objetos pesados, subir escadas ou caminhar longas distâncias além das limitações emocionais como ansiedade e depressão afetando a qualidade de vida não sendo uma condição incapacitante para todos os pacientes”, explicou o médico especialista em dor.

Pensando em melhorar a qualidade de vida dos pacientes acometidos pela fibromialgia e por outras doenças, o Hospital São José disponibiliza de 15 em 15 dias a “Clínica da Dor”. Esta funciona como ambulatório e visita os pacientes internados quando solicitado pelos serviços de clínica médica ou pelos plantonistas do pronto-socorro. Entre as especialidades que atuam na iniciativa estão: anestesistas, ortopedistas, neurologistas, neurocirurgiões, clínicos, intensivistas e cirurgiões gerais. Além disso, também existe uma equipe multidisciplinar composta por: psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, fisioterapeutas e nutrólogos.

Redação

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