Fisioterapia como aliada no tratamento pós-cirúrgico de câncer de mama

O câncer de mama é um tipo de tumor, mais predominante em mulheres. Segundo dados do INCA, 2020, a estimativa é que ocorrerão mais de 66 mil novos casos em 2022. Após o diagnóstico, tratamento e indicação médica para realização da mastectomia, que é a cirurgia feita para remoção total ou parcial da mama devido ao câncer, o paciente passa pelo pós-operatório, onde os tratamentos adequados são importantes para a reabilitação, como é o caso da fisioterapia.

Segundo Aline Machado, fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da Faculdade Santa Marcelina, a fisioterapia no pós-operatório de câncer de mama é indicada tanto para mulheres quanto para homens, pois a abordagem terapêutica é a mesma considerando o trauma cirúrgico, a cicatriz e as possíveis complicações que podem ocorrer. “As diferenças são que o câncer de mama é menos comum em homens, consequentemente, ele é diagnosticado mais tardiamente e em um estágio mais avançado da doença, levando a mortalidade proporcional em ambos os sexos. As sessões de fisioterapia devem ser iniciadas o mais precocemente possível, desde o 1º dia de pós-operatório para minimizar complicações, auxiliar nas atividades básicas de vida e iniciar a recuperação dos movimentos do membro superior envolvido”, esclarece.

As sessões de Fisioterapia atuam na prevenção e no tratamento de inchaços, dores, fibroses, limitações de movimentos, perda de força muscular, aderência cicatricial, perda de sensibilidade, lesão nervosa periférica e alterações posturais. Além disso, o tratamento fisioterapêutico contribui para melhorar a qualidade de vida dos pacientes no pós-operatório de câncer de mama, em função da diminuição das dores e desconfortos, auxilia na amplitude de movimento e força muscular do membro superior envolvido na cirurgia e minimiza possíveis inchaços que possam ocorrer tanto no pós-operatório imediato, quanto tardio.

“A Fisioterapia é extremamente importante na reabilitação pós-mastectomia, pois além da lesão causada pelo próprio procedimento cirúrgico, existe a possibilidade da retirada dos músculos, que irão interferir na movimentação do membro superior do lado operado, e linfonodos que drenam o membro superior, podendo causar linfedema pós-mastectomia, sendo essa a complicação pós-operatória mais comum. Além do que, a extensão da ferida operatório e a agressividade do procedimento cirúrgico faz com que os pacientes tenham limitações de movimento recomendadas para que não ocorra abertura dos pontos”, finaliza a fisioterapeuta.

Sessões de Fisioterapia

A Faculdade Santa Marcelina oferece, gratuitamente, sessões de fisioterapia para pós-operatório. Os interessados devem comparecer, pessoalmente, na unidade Itaquera, localizada na Rua: Cachoeira de Utupanema, 40, ou realizar o agendamento prévio pelo telefone (11) 2217-9110. Para outras informações entrar em contato pelo e-mail: cassia.santos@santamarcelina.edu.br.

Redação

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