“Foi Deus que enviou os anjos do SAMU”, conta filha de paciente

Nayara e dona Cleusa durante encontro com a equipe

O primeiro socorro prestado pela equipe de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é decisório no salvamento de uma vida. Os heróis acumulam histórias que mais parecem milagres, mas que se devem principalmente a assistência oferecida com agilidade e exatidão, como o caso da paciente Cleusa Massae Tanaka, de 61 anos, que aproveitou o final de um ano tão difícil como 2020 para homenagear os profissionais.

Após apresentar sintomas graves como hipotensão severa, falta de ar e grande perda de peso, a família da dona Cleusa decidiu buscar por atendimento médico em uma unidade de Pronto Atendimento da cidade, mas com a piora do quadro de saúde, o SAMU foi acionado para transferência da paciente ao Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), referência na região de Jundiaí (SP) para média e alta complexidade.

Residentes no município há apenas quatro anos, a filha da paciente, Nayara Tanaka, conta que essa foi a primeira vez que utilizaram o serviço de saúde pública e tece elogios ao atendimento recebido. “Quando o pessoal do SAMU chegou, o médico, Dr. Marcelo Okamura, foi super atencioso conosco, entubou minha mãe na UPA mesmo e logo depois veio conversar comigo. Me lembro dos dizeres dele, que provavelmente minha mãe tinha algum problema no coração que acabou atrapalhando o pulmão dela. Quando chegamos ao São Vicente minha mãe foi diagnosticada com insuficiência cardíaca, assim como o médico do SAMU havia dito inicialmente, antes mesmo de qualquer exame, provando o quão capacitados esses profissionais são”.

Em dezembro, um mês após o ocorrido, dona Cleusa fez questão de agradecer a equipe e na companhia da filha, foi pessoalmente até a base do serviço para presentear os profissionais da unidade. “O atendimento deles foi crucial na vida dela. Nós só temos elogios, ela foi muito bem cuidada, o atendimento foi fora do comum. Só temos que agradecer a saúde pública aqui em Jundiaí, não fazíamos ideia de quão bom era. Todos foram muito sensíveis, educados, são profissionais que nasceram com o dom de ajudar o próximo”, ressalta Nayara.

Dr. Marcelo conta que desde o inicio do chamado recebido pela equipe de telefonia e rádio, o acionamento foi ágil, o que garantiu o sucesso da operação do SAMU de Jundiaí, que hoje é referência para muitos outros serviços pré-hospitalares. “Nossos procedimentos com a equipe avançada, que incluem o condutor, o enfermeiro e o médico, foram essenciais para que essa paciente tivesse um desfecho favorável. A visita dela para nós foi algo fantástico. Ela nos trouxe alguns presentes por conta do Natal, porém o mais importante foi a mensagem que ela nos deixou, que se não fosse o SAMU, talvez a vida dela estivesse sob risco até mesmo de morte, que somos pessoas especiais. A fala dela foi o maior presente de Natal que poderíamos ter recebido”.

Redação

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