Fórum do IQG reúne especialistas e discute “O Futuro dos Sistemas de Saúde” na Feira Hospitalar

O segundo dia da Feira Hospitalar 2024 foi marcado pelo Fórum IQG, promovido pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Durante a programação, os visitantes puderam acompanhar o painel “O Futuro dos Sistemas de Saúde” que abordou os principais desafios e oportunidades na área de saúde suplementar.

O debate contou com a participação de Vincent Sai, CEO da Federação Internacional Hospitalar; Sérgio Ricardo, médico pneumologista e atualmente consultor especializado em gestão de saúde; Renato Freire Casarotti, vice-presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE); e Luiz Fernando Machado, prefeito do município de Jundiaí, com mediação da Mara Machado, CEO do IQG.

Para contextualizar o assunto, Vincent Sai apresentou possíveis futuros para a prestação de cuidados. De acordo com o CEO, a prestação de cuidados de saúde será dividida em cinco vertentes principais: ponto de acesso, experiência de atendimento personalizado, cuidados mais perto de casa, requalificação profissional e envolvimento e empoderamento da população.

“Cada uma dessas áreas representa um aspecto crucial para tornar os sistemas de saúde mais eficientes, acessíveis e centrados no paciente. Precisamos reimaginar onde e como os cuidados são oferecidos, investindo na formação contínua dos profissionais de saúde e promovendo um papel ativo da população em suas próprias jornadas de saúde”, ressaltou.

No contexto da atenção primária, o médico Sérgio Ricardo, enfatizou a importância de começar a tornar a atenção primária uma discussão política. Isso porque é necessário enxergar para a saúde além dos hospitais.

“Precisamos entender que historicamente a saúde não é apenas hospitalar. Essa evolução que estamos buscando tanto no Brasil quanto no mundo enfrenta diversos obstáculos no mercado, principalmente devido aos conflitos de interesses presentes no setor, que dificultam a integração das necessidades”, disse.

Já para Luiz Fernando, prefeito da cidade de Jundiaí, a mudança necessária é a sistematização de todo o processo de fluxo do paciente. “Isso auxilia a compreender as finalidades da busca dentro das unidades de saúde e otimiza sua eficiência. Além disso, esse processo já acontece nas 35 unidades básicas de saúde de Jundiaí”, enfatizou.

Dentro do assunto, as novas tecnologias não ficam de fora. Para Renato Freire Casarotti, vice-presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE), essas inovações não só impulsionam a eficiência dos serviços, mas também permitem uma abordagem mais personalizada e preventiva que resulta na redução de custos para as operadoras de saúde e melhores resultados para os pacientes.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.