Grupo Leforte irá ampliar sua atuação em telemedicina

A Resolução nº 2.227 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que regulamenta o serviço de telemedicina no Brasil, permitirá ao Grupo Leforte uma ampliação de serviços oferecidos aos pacientes nessa área.

“Além da atuação já consolidada no campo da neurologia, passaremos a atender, à distância, os colaboradores de empresas com as quais possuímos contrato de assistência por meio do programa Leforte Saúde nas Empresas. Isso será feito por meio de aplicativo e plataforma de inteligência ViBe, que permitirá videoconferência com equipe médica e especialistas, por exemplo”, diz Ian Bonde, Diretor de Transformação e Desenvolvimento do Grupo Leforte.

A nova resolução do CFM permite consultas on-line desde que haja uma ficha médica feita presencialmente.

“Precisávamos atualizar a legislação de 2002 e chegamos a um documento que estabelece de maneira clara as atuações e responsabilidades dos profissionais envolvidos.  A partir de agora, por exemplo, a interconsulta entre dois médicos precisará ser gravada e anexada ao prontuário que já é eletrônico em muitos hospitais”, explica o Dr. Aldemir Humberto Soares, Conselheiro, titular do CFM e relator na nova resolução.

“Já dispomos de toda a estrutura para nos adequar às novas medidas”, ressalta o Dr. José Luciano Monteiro Cunha, coordenador da área de Neurologia do Hospital Leforte. A especialidade já utiliza a telemedicina e permite o contato entre os profissionais por videoconferência 24 horas por dia, todos os dias da semana, nos três hospitais do Grupo. Implantado em janeiro de 2018 , o programa já atendeu 350 emergências neurológicas (AVC, crises convulsivas, traumatismo craniano, confusão mental sem  explicação aparente e suspeita de meningite). Deste total, 110 foram de AVC.

De acordo com o Dr. Cunha, quando um paciente com um destes sintomas chega no pronto-socorro, imediatamente o médico do plantão faz o contato com um neurologista e relata o que está acontecendo e/ou envia exames já realizados. Este médico do outro lado da tela avalia os exames e fala com o paciente, se necessário, e aponta qual procedimento deve ser feito. Esta agilidade é fundamental em se tratando de emergência neurológicas, incluindo o AVC, e permite reduzir as sequelas como dificuldade de andar, para falar e entender o que é dito.

“Quanto mais rápido o atendimento, maior a chance de recuperação completa. Trabalhamos com um prazo máximo de 4h30 depois do início dos sintomas do AVC e temos conseguido rapidez, tendo a tecnologia como nossa aliada”, ressalta Bruno Gonzales Miniello, que também atua na coordenação da Neurologia da instituição. O médico destaca que, com a falta de oxigênio provocada pela ocorrência do AVC, os neurônicos tendem a morrer em um período de tempo de 5 a 6 minutos.

“Com a tecnologia em nuvem e o acesso on-line de documentos e exames, acreditamos que vamos avançar na atuação à distância, pois resultados de uma avaliação feita em um local podem ser debatidos com profissionais em outro hospital. Atuamos com o bem mais precioso que é vida humana e sabemos que hoje podemos contar com todas as ferramentas tecnológicas para melhor o atendimento aos pacientes”.

Redação

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