Grupo Santa Joana promove encontro exclusivo com criador da Classificação de Robson, ferramenta adotada pela OMS

O Grupo Santa Joana, que contempla os Hospitais e Maternidades Santa Joana, Pro Matre Paulista e Santa Maria, realizou, no fim de novembro de 2022, encontro com o ginecologista e obstetra irlandês Dr. Michael Robson, responsável pela criação da Classificação de Robson – adotada no mundo todo por recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que permite monitorar e comparar as taxas de cesárea das instituições. O evento destinado para médicos e enfermeiras contou, ainda, com a participação da Dra. Monica Maria Siaulys, diretora Médica do Grupo Santa Joana, e do Dr. Eduardo Cordioli, diretor técnico de Obstetrícia do Grupo Santa Joana.

Na ocasião, o Dr. Robson abordou a classificação que leva seu nome, criada em 2001, que identifica 10 grupos de pacientes obstétricas seguindo critérios específicos, como nulípara, multípara, com ou sem cesárea anterior, número de fetos, idade gestacional, entre outros critérios. A classificação, quando interpretada de forma correta, permite avaliar com maior precisão o tipo de população atendida naquele hospital, cidade ou País, possibilitando às instituições conhecerem seus resultados a partir de dados de qualidade para, então, desenvolverem um planejamento para melhorar o cuidado com a paciente e, consequentemente, ter desfechos de partos cada vez mais seguros.

Ainda, o Dr. Robson apresentou um software gratuito que foi desenvolvido para facilitar o acesso aos dados de desempenho obstétrico de forma estruturada, integrando a Classificação de Robson com os principais indicadores de desfecho clínico materno e neonatal chamado Intrapartum Audit Software Program (IASP). “A organização que se concentra em obter esses dados de qualidade, de forma imediata e prospectiva, é a que tem mais visão de futuro. A instituição que passa a conhecer seus próprios dados pode planejar as suas ações de melhoria com maior assertividade”, afirma Dr. Robson.

Para o Dr. Cordioli, as categorias de Robson possibilitam que as instituições identifiquem o problema e consigam solucioná-lo de forma racional e estruturada, o que resulta em uma melhora na assistência clínica do trabalho de parto. “É possível observar que no Brasil o número de pacientes que chegam nas maternidades em trabalho de parto é menor quando comparado com outros países. É algo multifatorial, que envolve um processo educacional que deve começar ainda no pré-natal. Trabalhar com a Classificação de Robson nos permite ser uma instituição modelo para incentivar outras e sentimos que estamos no caminho certo ao promover o diálogo constante, seja com pacientes, acompanhantes, enfermeiras, médicos e outros stakeholders do Grupo”, completa o diretor.

Redação

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