As consultas feitas através da internet durante a pandemia do coronavírus estão sendo de grande ajuda para desafogar os hospitais focados nos pacientes contaminados pela Covid-19. A telemedicina foi regulamentada temporariamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde em março, mas ainda não há resposta se este modelo de atendimento médico continuará depois que essa situação provocada pela pandemia amenizar.
Há alguns dias, em uma reunião, o presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto que autorizava uma possível regulamentação da telemedicina pelo Conselho Federal da categoria depois da pandemia. Jair declarou que as atividades médicas por vias remotas devem ser reguladas por lei quando tudo voltar ao normal. Entretanto, tal veto foi derrubado pelo Congresso Nacional.
Após a decisão, o CFM informou que possui uma Comissão Especial que está trabalhando na revisão da prática de telemedicina no Brasil, avaliando mais de duas mil propostas enviadas por médicos sobre o assunto e apresentará uma resolução para ser discutida nos próximos meses. Em comunicado oficial, a entidade explica que a telemedicina não substituirá a presença física do médico e que, para isso, é fundamental o desenvolvimento de sistemas estruturados de dados, com proteção de informação.
A prática é bem vista por profissionais da área. Segundo um levantamento feito com mais de 2 mil médicos pela Associação Paulista de Medicina, 90% dos profissionais da saúde recomendam o uso de ferramentas de telemedicina que possuam alto padrão de segurança. O levantamento revela também que os médicos acreditam que a tecnologia beneficia o SUS, pois diminuem as filas de espera nos hospitais.
Vitor Moura, CEO da VidaClass, plataforma online que há seis anos promove acesso a serviços médicos, dentistas, exames de imagens e laboratoriais, consultas e agora telemedicina também, concorda com a prática: A VidaClass oferece serviços de telemedicina com consultas por vídeos chamadas e pode ser enquadrada como exemplo de tecnologia voltada para o bem estar das pessoas, já que une pacientes e médicos por geolocalização e pretende ser um suporte para os quase 170 milhões de brasileiros que não possuem plano de saúde e precisam de algum tipo de atendimento médico.
Outros serviços
Além da telemedicina, a VidaClass oferece consultas a partir de R$ 35,00 e exames a partir de R$ 2,80; serviços de seguros que garantem internação hospitalar, vida e assistência, além de produtos que disponibilizam descontos e entrega em domicílio de medicamentos.