Hospital do Rio de Janeiro lança ambulatório de dermatologia com foco em pacientes com suspeita de câncer de pele

Crédito: Maurício Bazílio

A alta procura de pacientes por consultas dermatológicos devido a questões relacionadas a lesões na pele com suspeita de câncer motivou a abertura de um novo atendimento dentro do serviço de Dermatologia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ), do Rio de Janeiro (RJ): um ambulatório voltado para doenças oncológicas. Idealizado pelo chefe do setor, Eduardo Mastrangelo Falcão, o setor foi criado para otimizar o tratamento desses pacientes.

“Verificamos um aumento de casos relacionados a lesões na pele, sobretudo em pacientes idosos, da ordem de 20%”, afirma Falcão. A dermatologista responsável por este atendimento, Monika Neffa, diz que “o objetivo é agilizar o atendimento e contribuir para reduzir o grau de aflição dos pacientes, além de melhorar a abordagem e, consequentemente, os resultados obtidos. Assim como ocorre em outros tipos de câncer, quanto mais precoce a detecção, melhor o prognóstico”.

Monika ressalta que o foco do serviço são suspeitas de câncer, fotodano e as manifestações cutâneas em pacientes oncológicos. “Fotodano é todo prejuízo que a exposição solar indevida e sem proteção pode ocasionar, ao longo dos anos. São lesões que vão desde o espessamento da pele, aparecimento de sardas, melasma, rugas e até queimaduras, além dos tumores de pele, que são resultado de longos períodos de exposição sem a devida proteção”, explica.

As manifestações cutâneas mais comuns são a alteração do aspecto normal da pele com o aparecimento de manchas pigmentadas, desde melanoses solares (benignas) até melanomas, pápulas (bolinhas) com bordos perolados com sangramento ou não, lesões eritematosas descamativas, entre outras manifestações. Há ainda as hipomelanoses, que também são resultado da fotoexposição indevida, aponta Monika.

Ela alerta ainda que é preciso dar atenção especial à região do nariz, orelhas e nuca, sobretudo em pessoas que usam cabelos curtos, e também as pálpebras. “Dependendo da rotina e da profissão da pessoa, as pernas e o dorso da mão também são áreas sensíveis”, destaca.

Redação

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