Hospital Estadual da Mulher realiza mutirão de consultas para cirurgias eletivas

Pacientes passam por exames laboratorias. Foto: Marilane Correntino

Em Goiás, atualmente, 897 mulheres estão na fila de espera para fazer uma cirurgia eletiva na especialidade de ginecologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No intuito de diminuir essa fila e otimizar a demanda represada durante a pandemia, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), unidade do governo de Goiás, realizou, nos dias 9 e 10 de agosto, um mutirão de consultas e exames pré-operatórios para procedimentos ginecológicos.

Para não prejudicar o fluxo normal da unidade, que é referência no estado, em atendimento de média e alta complexidade, tendas foram montadas ao lado da entrada dos consultórios, com toda estrutura necessária para que as pessoas fossem recepcionadas e aguardassem as orientações.

Consultas – Os atendimentos às mulheres foram feitos em cinco consultórios médicos e quatro salas de exames, no período das 7h às 17h, onde as pacientes passaram por avaliação médica e realização de exames.

A equipe de profissionais que atendeu as pacientes foi composta por médicos ginecologistas, cardiologistas, residentes, além da equipe multiprofissional da unidade que atuou em várias frentes, bem como na realização de exames laboratoriais, de imagens e eletrocardiograma.

Balanço  

Nos dois dias de mutirão, foram atendidas 265 mulheres reguladas pelo Complexo Regulador Estadual (CRE). No total, foram realizados 1.584 exames laboratoriais,  241 de imagens e 265 eletrocardiogramas.

Satisfação

Mulheres, vindas de várias partes do estado, se sentiram aliviadas ao serem convocadas e beneficiadas com a iniciativa.

A paciente Valdivina Maria Souza, de 60 anos, é do município de Catalão e espera por uma cirurgia há quase quatro anos. Segundo a paciente, chegou a marcar a operação, mas, com a pandemia, foi cancelada. Para ela foi uma alegria em poder agendar o procedimento.

Ivone Chaveiro, de 46 anos, do município de Araçu, passou por todos os exames e consultas e recebeu com otimismo a notícia que vai fazer a cirurgia que tanto espera.

As pacientes fizeram questão de elogiar a unidade pelo acolhimento humanizado e apoio, incluindo as refeições.

A diretora técnica do Hemu, Cristiane Carvalho, fez um balanço positivo do mutirão e destacou o empenho de todas as pessoas envolvidas e a parceria da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), para diminuir o impacto da pandemia.

As cirurgias eletivas são muito aguardadas pelos pacientes. No Hemu elas foram retomadas a partir do mês de abril. Até julho, foram realizados 136 procedimentos.

Redação

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