Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes adere à campanha Outubro Rosa

Foto: Marilane Correntino

O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), de Goiânia (GO), através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), promoveu algumas ações alusivas à campanha Outubro Rosa – movimento de conscientização para o combate ao Câncer de Mama, durante essa semana. Voltadas para colaboradores e pacientes (gestantes e puérperas), as ações contaram com palestras, distribuição de balas e folhetos informativos sobre prevenção ao câncer de mama e  sífilis, além de entrega de preservativos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020 foram diagnosticados mais de 2,2 milhões de casos de câncer de mama, 11,7% do total de todos os cânceres estimados, sendo o que mais atinge pessoas no mundo. Com o intuito de alertar aos colaboradores da unidade sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce, nesta quinta-feira (21), o ginecologista da unidade, Túlio Sardinha, ministrou a palestra “Prevenção do Câncer de Mama”. Na oportunidade, ele falou sobre o que é a doença; quais os fatores de risco comportamentais como obesidade, sedentarismo, fumo, má alimentação e fatores de risco hereditários, como histórico familiar de câncer de mama, de intestino, câncer de mama em homens. “Apenas 10% do câncer de mama são por fatores genéticos, o restante é devido ao estilo de vida”, afirmou o médico.

O ginecologista explicou sobre a importância da prevenção. “Além da adoção de hábitos saudáveis, é extremamente importante que a mulher faça o autoexame todo mês e faça a mamografia todo ano, após os 40 anos de idade. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais fácil a cura”, destacou.

O assunto foi bem recebido. “Achei interessante essa conscientização, clara e objetiva, para as mulheres e os homens”, afirmou o colaborador Sandro Renan. “Achei excelente! Foi utilizada uma linguagem simples de fácil absorção, para que possamos adotar os cuidados necessários”, salientou a psicóloga Viviane Ferro.

Por ser uma unidade especializada no atendimento na área de obstetrícia, a intenção foi elaborar uma programação mais abrangente sobre a saúde da mulher. De acordo com os dados do NVEH, nos últimos três meses, foram notificados na unidade 34 casos de sífilis em gestantes e 22 casos de sífilis congênita, sendo o segundo maior agravo na maternidade em notificações. Assim, na terça-feira (19), foi realizada a palestra “Sífilis na Gestação”, ministrada pelo infectologista obstetra Wilson Arantes.

Das doenças que podem ser transmitidas durante a gestação, da mãe para o filho, a sífilis é a que apresenta as maiores taxas de transmissão. O Dr. Wilson  expôs as fases da  doença, o diagnóstico e tratamento. Também alertou o quanto é preocupante a sífilis na gestação. “Por ser uma doença silenciosa e que às vezes, não dá sinal, é importante sempre que apresentar alguns sintomas, pensar que pode ser sífilis. Na gestação, a doença pode trazer complicações severas, como aborto, prematuridade e até morte do recém-nascido. No entanto, com diagnóstico e tratamento adequados das mães e dos parceiros, a sífilis congênita pode ser evitada”, destacou o médico.

Os participantes gostaram. “Foi uma palestra muito esclarecedora”, afirmou a puérpera, Déborah Silva. “Achei importante abordar sobre sífilis por ser uma questão bem recorrente aqui na maternidade. É um assunto que deve ser difundido para redução do aborto”, destacou a psicóloga Cinthia Leão. “Nosso objetivo com essa programação, foi levar informação e fazer com que os participantes multipliquem esses conhecimentos”, afirmaram a coordenadora do NVEH, Thaynara Silva e a coordenadora do NSP, Lorraine Cintra. “Fazemos questão de apoiar as campanhas de saúde, com esclarecimentos e reforçando a importância da prevenção. Agradecemos os palestrantes e a todos os participantes”, disse o diretor técnico, Assuero Seixas.

Redação

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