Hospital Icaraí recebe o Stroke Ready, certificação concedida pela Angels Awards

Representantes das coordenações da emergência – médica e enfermagem – da neurologia atuando na fase hiperaguda do AVC. Foto: Pedro Costa

O Hospital Icaraí, localizado em Niterói (RJ), acaba de receber o Stroke Ready, certificação concedida pela Angels Awards que coloca oficialmente o HI como único hospital preparado na região leste fluminense como centro de referência para o tratamento e manejo do AVC, uma das principais causas de morte do mundo, além de ser a principal causa de incapacidade em adultos.

“Este foi o nosso primeiro nível de certificação como reconhecimento de um Hospital que está pronto para atender com excelência um paciente com AVC, pelo nosso  treinamento de equipamento, estrutura e qualidade de atendimento nesse um ano de implementação do protocolo”, explica Dr. Guilherme Torezani, Coordenador de doenças cerebrovasculares do Hospital Icaraí.

Guilherme complementa que essa certificação representa mais um passo para o reconhecimento dos esforços para implementar e aprimorar a condução de AVC no Hospital Icaraí. Segundo o médico as equipes de profissionais do Hospital Icaraí envolvidas no atendimento de pacientes com AVC passaram por intenso treinamento pelo time AVC e com o consultor científico do Angels, Alessandro Rômulo. Com isso, nesse primeiro ano de implementação, já foi possível intervir e reverter dezenas de AVC, prevenindo sequelas e identificando causas que levariam a outros episódios dessa grave doença.

O Angels Awards (Prêmio Angels) foi lançado na Europa e em 2018 na América Latina, para reconhecer e honrar profissionais e hospitais que têm apresentado excelência e comprometimento no atendimento ao AVC.

Presente em mais de 100 países, a iniciativa já ultrapassa mais de 3500 hospitais ajudando as instituições no processo de implementação e qualificação para atender o paciente com AVC.

Desse modo, a certificação do Hospital Icaraí assegura aos pacientes e à comunidade local em geral a qualidade e segurança indispensáveis na assistência hospitalar para o tratamento do AVC. Com o auxílio de múltiplas estratégias, é possível, por exemplo, reduzir o tempo “porta-agulha” (diferença de tempo entre o paciente entrar no hospital e receber o tratamento que reverte o AVC) para, no máximo, 60 minutos (prática preconizada pelos protocolos internacionais). O atendimento rápido e eficaz nos casos de AVC é fundamental para diminuir possíveis sequelas ao paciente.

Redação

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