Hospital Sírio-Libanês é reconhecido pelo compromisso ambiental após reduzir 15% da emissão de CO2

O trabalho ambiental dentro da plataforma de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) do Hospital Sírio-Libanês foi reconhecido mais uma vez com a categoria ouro da entidade Health Care Without Harm, líder no movimento global por iniciativas socioambientais responsáveis na área de saúde.  Em 2020, o Hospital Sírio-Libanês emitiu 7.581 tCO2e, e evitou a geração de CO2 de 1.179 tCO2e com ações de redução. Já a compensação aconteceu com a compra de 6.401 tCO2e de Créditos de Carbono Premium fornecidos pela Sustainable Carbon, iniciativa que contribuiu para alcançar a sua meta de redução, compensando 100% das emissões não-evitáveis.

O hospital inventaria todas as suas emissões pelos parâmetros estabelecidos pelo GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol), entidade que mantém os padrões de mensuração e gestão nessa área. O Sírio-Libanês também é signatário do Pacto Global da ONU.  “Somos a primeira instituição de saúde carbono neutro do Brasil”, diz Dr. Paulo Chapchap, diretor geral do Hospital Sírio-Libanês. “Nosso compromisso social genuíno se traduz de várias formas, e uma delas é adotando uma operação sustentável em todos os sentidos, inclusive no impacto que causa ao meio ambiente”, diz.

Também em 2019, 45% da energia consumida pela instituição teve seu impacto compensado com certificados de energia renovável oriunda do Parque Eólico Palmares, no RS, contribuindo, assim, para reduzir em 15% o total de emissões globais do hospital. “Além de garantir a fonte renovável, acreditamos ser um importante incentivo a estas fontes de geração de energia”, explica a gerente de sustentabilidade do Hospital Sírio-Libanês, Gizelma Rodrigues.

Em 2020, o hospital repetiu a meta de redução de 15% das emissões totais de GEE em relação ao ano anterior e a compensação de 100% das emissões. Para alcançar essa meta, foram implementadas várias ações, como:

  • Serviço de entrega de resultados e laudos realizado por bicicleta;
  • Utilização de serviço de transporte de materiais por veículo com uso de etanol, ao invés de combustíveis com maior emissão de carbono;
  • Troca do gás R-134a do chillere o volume retirado foi encaminhado para a regeneração, não sendo emitido o gás;
  • Compra de uma parcela de energia de fonte renovável (45% do consumo de energia elétrica), por meio da compra de IRECs (Certificados Internacional de Energia Renovável) proveniente de fonte eólica;
  • Processo de destinação de resíduos em que o aterro realiza a recuperação energética do metano.

Segundo Gizelma, as medidas adotadas dentro do hospital têm um impacto significativo, e, como signatário do Pacto Global, a instituição tem se comprometido não apenas em atingir a meta, mas fazer parte da solução. “É por esta razão que nos comprometemos a combater as mudanças climáticas, reduzindo nossas emissões a ‘zero líquido’ até 2050. Vivemos em uma sociedade em constante transformação, na qual os desafios não são apenas econômicos, mas também sociais e ambientais. A forma como as empresas e as pessoas se relacionam entre si e, a forma como produtos e serviços são produzidos e consumidos dentro da cadeia de valor, estão exigindo um olhar cada vez mais cuidadoso com o impacto causado no planeta”, finaliza.

Redação

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