Uma máscara cirúrgica antiviral testada no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), a Phitta Mask, mostrou 99% de eficácia na eliminação das variantes Delta, P1 e P2 do Coronavírus – a única do mercado com esse diferencial. Desenvolvida pela empresa Golden Technology, em parceria com o Instituto de Química (IQ-USP), a máscara é aprovada pela Anvisa e já havia sido testada para a cepa original do vírus.
Com tecnologia brasileira e pioneira no mundo, a máscara é recoberta com um princípio ativo denominado Phtalox, derivado do corante ftalocianina, que age como uma ‘água oxigenada’: a substância interage com o oxigênio no tecido, tornando-o mais reativo. Assim, quando o Coronavírus entra em contato com a máscara, por meio de gotículas ou aerossol, a sua camada superficial é oxidada.
“É um mecanismo semelhante à ação do álcool 70%: o produto destrói a camada superficial do Coronavírus, o que é suficiente para inativá-lo. O vírus adere ao tecido e é destruído em frações de segundos”, explica o virologista Edison Durigon, coordenador do Laboratório de Virologia Clínica e Molecular e responsável pelos testes.
Um dos principais diferenciais do produto é a eficácia comprovada de 12 horas de proteção contra o Coronavírus, o que também possibilita aumentar o tempo de uso e reduzir o consumo de máscaras. Recentemente, a empresa firmou uma parceria com a Siemens e sua subsidiária Siemens Energy para a distribuição de máscaras junto a três mil funcionários. “A estimativa foi de uma redução da ordem de 1 milhão de máscaras por ano”, conta Sérgio Bertucci, CMO da Phitta Mask.
Segundo ele, o produto também é recoberto por um antimicrobiano, que elimina bactérias. “Além de aumentar a proteção, esta associação de princípios ativos possibilita o descarte de máscaras livres de contaminação”, diz.
Confira abaixo os laudos referentes aos testes da máscara: