Infarto entre jovens: porque a longevidade deve ser discutida

Existe um gás incolor, inodoro, inflamável e altamente tóxico para os seres humanos e animais. Invisível e mortal, é o CO2. Sem querer ser desanimador, viver é como respirar monóxido de carbono o tempo inteiro.

Essa foi a analogia que o Dr. Italo Rachid, com quase 30 anos dedicados às Ciências da Longevidade Humana, escolheu para abordar um importante assunto: “precisamos dar mais atenção às causas do que aos efeitos”. O autor da obra ‘Medicina do futuro no presente – os segredos da longevidade saudável’, publicado pela Editora Pandorga, ressalta que é muito comum, por exemplo, acreditar que o Infarto Agudo do Miocárdio acontece por causa do colesterol. No entanto, geralmente o foco está no caminho errado ao tratar à incidência da doença que mais mata no planeta.

Segundo Rachid, o problema está em tratar os efeitos que levam ao óbito, o médico ainda questiona: existe uma maneira de controlar a degradação do organismo?

Sim! Para explicar o contexto, o especialista discute que em casos de colesterol alto, o tratamento abordado com certeza, é sempre medicação e alimentação para controle, mas isso não tem surtido efeito e o verdadeiro inimigo das artérias não é o colesterol, mas sim um processo chamado Inflamação Crônica Subclínica (ICS). O criador do grupo Longevidade Saudável, explica: “O processo chamado Inflamação Crônica Subclínica (ICS) provoca o sistema imunológico da pessoa, gerando uma lesão nas células do endotélio (revestimento celular interno das artérias, tecido ativo que produz uma vasta gama de hormônios).”

Mas onde o colesterol entra? Para reparar essa lesão, o organismo utiliza de moléculas do colesterol, e esse processo desencadeia o Infarto Agudo do Miocárdio. Obtendo essa perspectiva, é mesmo o temido colesterol que deve ser combatido? Claro que não, a preocupação deveria ser com o silencioso processo de inflamação.

Esse é um dos exemplos que o doutor Rachid mostra em sua obra ‘Medicina do futuro no presente’, publicado pela Editora Pandorga. Outro exemplo, é que as pessoas acreditam que o envelhecimento que causa a perda de hormônios, mas é ao contrário. Inclusive, essas substâncias que governam nossa biologia, nossa fisiologia, nosso equilíbrio homeostático e, portanto, nossas vidas.

É como se você estivesse descendo uma ladeira em um carro. Você pode seguir em alta velocidade, pisando no acelerador; ou, pode descer mais lentamente, pisando no freio. A Medicina da Longevidade é o freio. O grande ponto é inverter a ordem de pensamento para conquistar uma vida saudável.

Autor

Ítalo Rachid É Ginecologista de formação, com quase 30 anos dedicados às Ciências da Longevidade Humana. Desde muito cedo, pôde constatar o enorme poder da manutenção da qualidade de vida. Convidado a participar de um congresso mundial sobre Ciências da Longevidade Humana nos Estados Unidos no ano de 1997, promovido pela A4M dos Estados Unidos, testemunhou o nascimento de uma área científica totalmente focada na qualidade de vida.

Redação

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