Instituição que busca ampliar chances de cura do câncer infantil é eleita uma das 100 melhores ONGs do Brasil

Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Ronald McDonald garantiu sua posição entre as 100 melhores ONGs pelo prêmio “Melhores ONGs do Brasil” promovido pelo Instituto Doar em parceria com a Revista Época. O ranking tem o objetivo de identificar as instituições que realizam as melhores práticas organizacionais, de boa governança e transparência para a sociedade, destacando os melhores trabalhos e projetos. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 18 de novembro, no Teatro J. Safra, em São Paulo.

“Hoje é dia de celebrar, somos uma das 100 melhores ONGs do Brasil! Esse prêmio é para nós, mas também é para cada parceiro nosso que apoiam a causa do câncer infantojuvenil e as instituições. E as estrelas, é claro, são as crianças. São elas que nos movem diariamente para continuar a fazer mudanças e avanços na oncologia pediátrica em nosso país”, comenta Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Para escolher as vencedoras entre mais de 1.500 inscritas, foram avaliados cinco aspectos de cada organização: causa e estratégia de atuação; representação e responsabilidade; gestão e planejamento; estratégia de financiamento; e comunicação e prestação de contas.

Desde sua fundação, em 8 de abril de 1999, o Instituto Ronald McDonald age nas principais necessidades no antes, durante e após o tratamento, através do desenvolvimento e da coordenação de programas como Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald. Ao longo de 20 anos, foram realizados cerca de 400 mil atendimentos a crianças e familiares em tratamento do câncer.

Para os próximos anos, o desafio do Instituto Ronald McDonald é ampliar as chances de cura da doença ao nível de países com alto IDH (índice de desenvolvimento humano), como Estados Unidos e Europa. “Em 2028, queremos que as chances de cura no Brasil cheguem a 85% em todos os estados do país, atingindo as estatísticas de países com um alto índice de desenvolvimento. Isso porque a desigualdade é real até mesmo nas chances de cura: o câncer não diferencia a criança que afetará, mas onde essa criança nasce e vive pode influenciar diretamente nas suas chances de sobrevivência”, explica Francisco Neves. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de cura nas região Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

Redação

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