Instituto Lado a Lado Pela Vida promove webinar sobre o câncer de pênis no Brasil

Na próxima terça-feira (4), o Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL) realizará um webinar para discutir um assunto bastante sério: o câncer de pênis no Brasil. O seminário online terá abertura da presidente do LAL, Marlene Oliveira, e será mediado pelo Dr. Stenio Zequi, head do Centro de Referência de Tumores Urológicos do A.C. Camargo Cancer Center, e terá como foco as políticas públicas relacionadas à doença que resulta na maioria dos casos, na amputação do pênis de cerca de 1600 homens por ano no país.

Também participam do evento virtual a Deputada Federal Carmen Zanotto, presidente da Frente Parlamentar Mista da Saúde, Maria Dilma Alves Teodoro, diretora substituta do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (SAPS) do Ministério da Saúde, Francisco Norberto Moreira da Silva, assessor técnico da Coordenação Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, Secretário de Saúde do Estado do Maranhão e Presidente do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS) e Herlon Clístenes Lima Guimarães, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.

“No Brasil, o câncer de pênis representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem os homens, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. A falta de informação, a dificuldade em ter atendimento médico e muitas vezes a vergonha fazem com que os homens cheguem ao sistema de saúde com a doença em um estado avançado, muitas vezes levando à amputação do pênis, o que gera um trauma emocional imenso no indivíduo”, pontua a presidente do LAL, Marlene Oliveira, criadora da campanha Novembro Azul.

Segundo o médico do A.C.Camargo Cancer Center, o câncer de pênis é evitável na maioria das vezes, já que suas principais causas são a falta de higiene e a fimose, além do tabagismo e do sexo sem proteção. “Essa doença já poderia estar em boa parte erradicada no Brasil. Por isso, esse tipo de evento é fundamental para levantar uma importante discussão sobre as políticas de saúde pública relacionadas à saúde masculina”, diz o médico, lembrando ainda que “após o tratamento, os pacientes podem desenvolver sequelas físicas e psíquicas que podem interferir em suas atividades profissionais, sociais e de lazer”.

O webinar acontece a partir das 20h e para participar, basta acessar bit.ly/webinarlal2.

Redação

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