Kolplast desenvolve primeiro processador de lâminas para citologia líquida do Brasil

É consenso mundial que o tradicional exame de Papanicolaou é técnica ultrapassada, pois dá margem a falhas sérias, tanto por identificar lesões não existentes, como, o que é pior, por deixar de fazê-lo quando há indícios de doença. Dr. Benedito Fittipaldi, diretor médico e presidente do Conselho de Administração da Kolplast, pioneira em produtos para a saúde da mulher, explica que, em países desenvolvidos, a metodologia que substituiu o Papanicolaou é a citologia de base líquida, até então disponível no mercado brasileiro a uma pequena parcela da população, que pode arcar com os altos custos de um produto importado, seja através de empresas de seguro saúde, seja por recursos próprios.

Pensando nisso, a Kolplast, que tem em seu portfólio algumas dezenas de produtos, dos quais pelo menos 80% foram projetados e fabricados pela marca pela primeira vez no Brasil, dedicou três anos à pesquisa e ao desenvolvimento do processador de lâminas para citologia líquida CellPreserv, que, segundo Fittipaldi, não é um simples processador de lâminas. “É o ‘estado da arte’ neste tipo de equipamento, capaz, como pouquíssimos no mundo, de processar com uniformidade absoluta, repetindo por infinitos ciclos,
uma lâmina em monocamada celular”, explica.

O produto é o último elo da metodologia de citologia em base líquida, que necessita de cinco componentes descartáveis, além dele mesmo, tornando possível, pela primeira vez no Brasil, o processamento de lâminas, em especial, mas não exclusivamente, para o diagnóstico e a prevenção do câncer do colo uterino. “Alguns milhões de reais foram investidos no projeto, que, por sua relevância nacional, recebeu apoio financeiro adicional da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo”, ressalta.

De acordo com Fittipaldi, o CellPreserv significa para as brasileiras uma oportunidade aumentada de livrarem-se do passado naquilo que tange a prevenção do câncer do colo uterino. Vale lembrar que este tipo de câncer é o terceiro que mais mata mulheres no país. “Para a Kolplast, o novo produto traz a satisfação de mais uma vez, e a um só tempo, auxiliar pessoas a cuidar melhor da saúde e fazer história no setor médico industrial brasileiro”, salienta.

O próximo passo é disponibilizar a metodologia com todos os seus componentes, em alta escala, tanto para o mercado nacional como o internacional, com especial ênfase nos países latino-americanos.

Em ação

Uma parceria entre a Prefeitura de Itupeva, a Kolplast e o Laboratório Genoa/LPCM proporcionou para um grupo de moradoras do município recursos tecnológicos e diagnóstico de ponta para prevenção do câncer do colo uterino. A acordo foi firmado em 22 de março último, no Paço Municipal.

A Kolplast disponibilizou para esta campanha todos os componentes, incluindo 200 kits do processador de lâminas CellPreserv. O laboratório Genoa, especializado em tecnologias diagnósticas avançadas, especialmente biologia molecular, ficou responsável pelo processamento de todo o material celular colhido das pacientes e, nos casos suspeitos, completou a análise com a pesquisa do HPV.

Tel: (11) 4961-0900

Site: www.kolplast.com.br

Redação

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