Logística Anti-Covid: Distribuição de doses ocupa papel fundamental no plano de vacinação nacional

Imunizantes sendo armazenados no centro de distribuição da RV Ímola

Com a vacinação da população do país avançando gradativamente – no total, cerca de 17 milhões de pessoas já foram imunizadas contra a Covid-19 no Brasil, segundo o consórcio de veículos de imprensa – duas etapas deste processo tornam-se ainda mais evidentes: a distribuição e a logística de doses em todo o território nacional.

Quando feitas de forma eficaz e planejada, a logística e a distribuição determinam a eficiência e a cadência do plano de imunização, fazendo com que as vacinas cheguem aos respectivos destinos em segurança e condições ideais. É o que ocorre no Estado de São Paulo, por exemplo, responsável pela maior quantidade de doses aplicadas do país (até o momento, foram 4,5 milhões).

Entre os parceiros do Estado nestas etapas estão operadores logísticos com expertise reconhecida na área da saúde, como a RV Ímola. “São 18 anos de experiência de mercado, com amplo histórico de distribuição de vacinas de modo geral no Brasil, que nos capacitaram para assumirmos esse compromisso também com os imunizantes do Coronavírus”, afirma a diretora de qualidade da RV Ímola, Adriana Oliveira.

De acordo com a executiva, a parceria com o governo de São Paulo foi estabelecida desde o início do plano de imunização, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação da primeira vacina contra a Covid-19 do Brasil, a CoronaVac. “Assim que a agência reguladora deu o aval para o imunizante do Instituto Butantan, já começamos a distribuição de imediato para todo o Estado, em especial para a capital e para o município de Guarulhos. As primeiras doses do país saíram daqui”, lembra, orgulhosa.

A companhia não é responsável apenas pelo transporte da CoronaVac, também há outra vacina sob sua responsabilidade: a de Oxford-AstraZeneca, produzida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Neste caso, fazemos a distribuição dos imunizantes da Fiocruz, principalmente, para a capital do Rio de Janeiro. E para realizar esse transporte, de ambas as vacinas, contamos com uma frota de aproximadamente 150 veículos, sendo 50 deles refrigerados”, diz.

E não deve parar por aí. Há a perspectiva de que a vacina da Pfizer também seja aprovada e liberada o quanto antes, tornando-se mais uma potencialmente atendida pela RV. “Além de sermos especialistas em cadeia fria, contamos com uma estrutura completa de armazenagem destes insumos, inclusive com ultra freezers a 80 graus negativos, o que nos credencia também para estocar o imunizante da Pfizer”, ressalta.

“Plano W” – Outra parceira do governo estadual para a distribuição dos imunizantes São Paulo afora é a West Cargo, operadora logística que também possui anos de bagagem no segmento farmacêutico e que participará da Intermodal South America 2021, a principal plataforma de negócios da América Latina voltada aos setores logístico, intralogístico, de transporte de cargas e comércio exterior – programada para ocorrer de 1 a 3 de setembro deste ano, no São Paulo Expo, na capital paulista.

Assim como a RV, a West Cargo integra o plano nacional de vacinação desde o início. A empresa disponibilizou, gratuitamente, 20 caminhões refrigerados para o transporte das doses já aprovadas pela Anvisa. “Vale lembrar que a programação, antes do Ministério da Saúde assumir o Programa Nacional de Imunização, seria transportarmos as vacinas para as cidades de Guarulhos e de Campinas. Todavia, com a mudança da agenda, agora estamos entregando, prioritariamente, apenas para o armazém do próprio Ministério em Guarulhos”, destaca a gerente administrativa da companhia, Kelly Martins.

Desafios – O transporte e a distribuição de vacinas e de medicamentos em geral é complexo, ainda mais neste momento atípico em que vivemos. “Quando falamos em vacinas, em especial, há uma enorme preocupação em termos de controle de temperatura, ainda mais em um país como o Brasil, com diferentes condições climáticas. Por isso, é crucial que os imunizantes sejam mantidos constantemente entre 2 e 8 graus, para que se possa assegurar a qualidade do medicamento”, alerta Adriana.

“Somam-se a isso outras adversidades que podem surgir, como o atual momento de nossa malha aérea nacional, que está comprometida, e outros eventuais percalços no caminho. Temos que considerar todos os imprevistos possíveis e ter planos de contingência para eles, para que tudo ocorra da forma mais perfeita possível”, complementa a diretora de qualidade da RV Ímola.

Kelly concorda e acrescenta. “Para superar todos esses desafios, é imprescindível que continuemos mantendo nosso padrão de qualidade, com um atendimento rápido e eficaz, além de fazer com que cada colaborador da empresa fique engajado nessa doação logística como se a operação estivesse começando hoje. Temos certeza que todos esses esforços, combinados aos realizados pelo governo de São Paulo, irão proporcionar uma vacinação ainda mais ágil e segura para todos, superando as expectativas”, finaliza a executiva da West Cargo, que também participará da Intermodal 2021.

Redação

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